Para entendermos a febre da evolução bélica, devemos voltar para o século XIX. O ferro e o aço, diferentemente do ouro e de outras commodities dos séculos XVIII e XVII, eram fatores determinantes de um país desenvolvido. Países cujos setores secundários eram altamente evoluídos, superando o setor agrícola em termos de produção, possupiam indústrias siderúrgicas de ponta. Assim sendo, quando em tempos de paz, a área de pesquisa era totalmente voltada ao setor bélico e afins. Caso que exemplifica a Prússia. Desde a unificação alemã (1862-1870), o país investiu no setor bélico desde o início, por ter uma indústria altamente desenvolvida e sem dependências de capital externo. De 1870 até 1930, a Alemanha Unificada teve um setor bélico de ponta, superando países como França e Inglaterra em termos de quantitividade de produção. A Corrida Armamentista da Bélle Époque (1875-1914) foi motivada por diversos fatores, entre eles estava o medo da supremacia alemã em seu exército e a necessidade de armar-se contra uma suposta nova guerra. No caso seria a grande guerra.
A Era dos fascismos (1918-1945) foi o período em que a tecnologia bélica saltou de 2 para 100. A Alemanha arrasada pelo tratado de versalhes, procurou em pouco tempo pesquisar novas táticas de guerra, empreendimento de novas tecnlogias em guerra e uma remilitarização em etapas. Apesar de estar derrotada, a Alemanha parecia preparar-se para uma “grande revanche” contra os seus rivais da Entente Cordialle. Em 1933, Adolf Hitler assume o poder, e a partir de então promete que o expansionismo militar era necessário para reconquistar a glória perdida do povo alemão e a supremacia ariana. Estava dada a largada para o incentivo maçico nos setores bélicos.
Hitler sabia que, para ter o maior exército da Europa, seria necessário as melhores tecnologias. Durante a República de Weimar (1919-1933), diversos cientistas e pesquisadores alemães surgiam em cada ponto da Alemanha. Durante essa época, a Física evoluia em exponencial, a Química descobria as forças atômicas e a Biologia tratava da genética. Exemplos de cientistas famosos foram os irmãos Horten. Os irmãos desenhavam aviões em formas de Delta (Asa-Delta). Seus desenhos consistiam de aviões com uma aerodinâmica bastante incrível. A brincadeira começou a ficar séria quando eles entraram para a Luftwaffe, força aérea alemã, como projetistas de aviões. A seriedade plena e desenvolvimento de seus vaiões de turbina a jato só começou a ser feita em 1945 com a aprovação de Hermann Goëring (Chefe da Luftwaffe). Porém, com o fim da guerra, parte dos aviões ficaram abandonados em Hangares e depois roubados pelos americanos. Caso o projeto fosse aceito antes de 45, o destino de algumas batalhas provavelmente seriam outras.
Fonte: CINEASTV.COM parceiro do ASA & FLAPS
O vídeo é narrado em inglês, mas achamos que as imagens falam por si próprias
6 Comentários
Show de bola! Estava faltando um blog falando desse tipo de artigo.
Obrigado pelo comentário Marcelo, mas em muito devemos à Coordenação executiva do O POVO ONLINE que deu esta valiosa oportunidade em prol do aeromodelismo e da aviação cearense em geral
exelente conteudo,de muito bom gosto e muito bem redgido!meus parabens!Um grande abraço!Virei fan!
Obrigado pelas suas bondosas palavras Bartolomeu, a honra é toda nossa em tê-lo como fã, volte senpre
Boa Noite Alberto. Somente para constar em 1944 foi o ultimo ano da segunda guerra mundial eu tinha nesta época 10 anos, e o meu
primeiro aeromodelo foi um Stuca e a sua hélice funcionava com um elástico (era o motor da época)
a gente ficava girando a hélice um tempão depois colocava no chão e ele dava uma voadinha….
Este foi o meu primeiro passo para o aeromodelismo..
Boa noite Rubens, e eu que nem tinha nascido, mas acredito que a grande guerra influenciou muiitas gerações mesmo depois do seu fim.