“As coisas imaginadas por quem dorme são chamadas de sonhos”, diz uma enciclopédia de sonhos escrita no século 19. Para o escritor argentino Jorge Luís Borges, os sonhos constituem “o mais antigo e o não menos complexo dos gêneros literários”.

Os conteúdos oníricos têm fascinado os seres humanos através dos tempos, e tentar desvendar as suas mensagens constituiu um fascínio ainda maior. Mas quem estaria habilitado a interpretá-los? Na Antiguidade, sábios e profetas se dedicavam a isso, e reis contavam com assessores que possuíam o dom e o conhecimento para a tarefa. Naquela época, a interpretação dos sonhos, assim como os oráculos, tinham as funções que o pensamento científico tem no mundo de hoje: tornar o universo inteligível e, assim, permitir aos homens uma melhor ação sobre o mundo.

Mais tarde, a experiência onírica se tornaria objeto de ciências como a Psicologia e a Psicanálise, saltando do terreno místico para as considerações clínicas, da expressão cósmica para a interioridade individual, e do adivinho de sonhos para o analista.

Nessa Parte 1 do conteúdo sobre interpretação dos sonhos, vamos sair da Antiguidade com destino final às ideias de Sigmund Freud.

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Apresentação: Pati Rabelo e Heráclito Pinheiro

Roteiro: Pati Rabelo

Consultoria: Heráclito Pinheiro

Edição: Bruno Melgácio

Áudio: André Silvestre

Coordenação de produção: Chico Marinho

Estratégia Digital: João Victor Dummar

About the Author

Pati Rabelo

[Idealizadora do projeto multiplataforma “Assim Caminha a Humanidade” • Roteirista, pesquisadora, produtora e co-host do podcast @assim_caminha] Graduada em Comunicação Social, Pati foi editora de livros por dez anos e atualmente desenvolve projetos audiovisuais. E, entre a edição de um livro e outro, escreveu em veículos como Update Or Die, São Paulo Fashion Week (FFW), O Futuro das Coisas, O Povo online, revista PIX e Digestivo Cultural, entre outros. No ACaH, é responsável por colocar as engrenagens em movimento, fazendo conexões entre as ideias de cada episódio e gerando provocações e insights a respeito dos temas discutidos, como uma “Emília” de Monteiro Lobato. É associada da Joseph Campbell Foundation (www.jcf.org).

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