O conceito central da psicologia analítica é a individuação, processo psicológico de integração dos opostos, incluindo consciente e inconsciente. Individuar-se é realizar todo o seu potencial, ou, como dizia o poeta grego Píndaro em frase mais tarde muito repetida por Nietzsche: tornar-se quem se é.
Mas, se esse imperativo é tão importante assim, por que não vemos a individuação se realizando o tempo todo por aí? A psicanalista Ana Suy diz algo que sugere uma explicação: “Dos paradoxos da vida: é mais trabalhoso sermos quem somos do que evitar sermos quem somos. Parecer com quem se é é para poucos”. Sim, o processo de individuação é algo que nos desinstala, traz dores e oferece perigos, daí um dos seus símbolos ser a desafiadora jornada do herói. Por outro lado, como advertia Jung, “só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar”.
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Apresentação: Pati Rabelo e Heráclito Pinheiro
Roteiro: Pati Rabelo
Consultoria: Heráclito Pinheiro
Áudio e Edição: Mariana Vieira
Arte da Vitrine: Pati Rabelo
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Comercial: Heráclito Pinheiro
Coordenação de Produção: Chico Marinho
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