[Antes de a gente entrar no tema do episódio, uma novidade: agora você pode apoiar o Assim Caminha a Humanidade, sendo assinante. Além de nos ajudar a continuar gerando reflexões sobre o conhecimento, você vai ter acesso a um link exclusivo pra participar de uma live mensal com o Heráclito. A live terá 2 horas de duração, e os temas serão aqueles discutidos nos dois episódios de cada mês. Pra assinar, basta ir em catarse.me/assimcaminha]
A escritora Susan Sontag escreve em A doença como metáfora: “A doença é o lado sombrio da vida, uma espécie de cidadania mais onerosa. Todas as pessoas vivas têm dupla cidadania, uma no reino da saúde e outra no reino da doença. Embora todos prefiram usar somente o bom passaporte, mais cedo ou mais tarde cada um de nós será obrigado, pelo menos por um curto período, a identificar-se como cidadão do outro país”. No clássico A Peste, ao narrar a história da epidemia que se abate sobre a cidade de Oran, Albert Camus nos lembra: “Os flagelos, na verdade, são uma coisa comum, mas é difícil acreditar neles quando se abatem sobre nós. Houve no mundo tantas pestes quanto guerras. E contudo, as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas”. Neste episódio, vamos refletir sobre a ideia de doença e discutir alguns dos possíveis desdobramentos do mundo pós-coronavírus, muito embora o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos nos faça um alerta quanto a esta tentativa. Diz ele: “A pandemia confere à realidade uma liberdade caótica, e qualquer tentativa de aprisioná-la analiticamente fracassa porque a realidade vai sempre adiante do que pensamos ou sentimos sobre ela”.
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Apresentação: Pati Rabelo e Heráclito Pinheiro
Roteiro: Pati Rabelo
Consultoria: Heráclito Pinheiro
Edição: Mariana Vieira
Arte da Vitrine: Pati Rabelo
Curadoria de Instagram e Blog: Pati Rabelo
Comercial: Heráclito Pinheiro
Coordenação de Produção: Chico Marinho
Estratégia Digital: João Victor Dummar