Quatro jogos, três derrotas e uma vitória, esse é o retrospecto de Adilson Batista até aqui. Ao que parece a opção feita pela escolha do novo treinador não tem surtido o efeito esperado. Com uma filosofia de trabalho onde o objetivo principal é não perder, o novo treinador vai levando o time para um final de competição de muito sofrimento para seu torcedor.
Sei que tem torcedor contente e satisfeito pelo primeiro tempo feito pelo time na partida. Ok, tudo bem, é verdade que o time mesmo tendo sido armado sem atacantes conseguiu terminar a etapa vencendo, e sem sofrer grandes sustos. Mas é preciso dizer que o adversário não jogou o futebol que costuma jogar, entrou em campo meio que sonolento, talvez por achar que teria vida fácil.
Aí veio o segundo tempo, o adversário acordou, as falhas individuais apareceram novamente, as substituições demoraram a acontecer e a insistência em manter o mesmo pensamento de que o importante é não sair de campo derrotado, resultou em mais uma derrota na competição, a décima quarta.
Quem se propõem a ir para o jogo tendo como pensamento principal o “não perder”, corre serio risco de sair de campo derrotado. Ter a consciência das dificuldades que a partida apresentará, não necessariamente significa dizer que você não poderá superá-las.
Infelizmente, esse é o conceito de futebol que o treinador Adilson Batista tenta implantar no Vozão, e que até aqui não tem mostrado resultado positivo.
E só pra pra não deixar que caia no esquecimento, nunca é demais lembrar que poderíamos estar em uma outra situação se o presidente do clube não tivesse se deixado levar por um pequeno bom momento vivido no início da competição, achando que o elenco estava capacitado para encarar uma Série A.
Mas ficar agora lamentando do treinador, do presidente, do elenco, disso ou daquilo não irá resolver nada. Daqui pra frente é ir juntando os cacos, procurar emendá-los e seguir tentando achar a luz. É o que nos resta a fazer.
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