O cearense campeão do TUF Brasil 1, Rony Jason, foi flagrado no exame antidoping pelo uso do diurético hidroclorotiazida e receberá suspensão de nove meses. O atleta testou positivo para substância proibida pelo código mundial de dopagem (Wada), após o combate contra Damon Jackson no UFC Goiânia, em 30 de maio, quando finalizou o americano.
Por conta do teste positivo, o resultado da luta em Goiânia será mudado para “No Contest”, segundo o comunicado divulgado pela Comissão Brasileira de MMA (CABMMA). De acordo com o Combate.com, o cearense tem cinco dias para pedir a contraprova e pode enviar um advogado ou comparecer na abertura do exame, que deve ser pago pelo próprio lutador. O prêmio pela ‘Performance da Noite’, US$ 50 mil, após Rony finalizar Damon Jackson com um triângulo, não será paga, visto que o UFC não paga o bônus para atletas flagrados nos exames antidoping.
+ Veja a vitória de Rony Jason no UFC Goiânia em 10 imagens
Rony Jason negou ter usado qualquer substância proibida para o duelo contra Damon Jackson. O cearense gravou um vídeo dando sua versão e publico nas redes sociais. “Vou recorrer. Já acionei meu advogado. Não uso nada. Vou fazer exame de sangue para mostrar que não sou adepto a metódos ilícitos pelo UFC. Tenho 10 lutas no UFC, sendo 7 fora e 3 dentro da casa (em alusão ao reality show TUF Brasil)”, comentou o atleta.
A CABMMA enviou um comunicado oficial à imprensa sobre o caso:
“A Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) informa que todos lutadores foram submetidos aos exames de controle anti-doping para detectar a presença de agentes anabólicos, diuréticos/agentes mascarantes, estimulantes e canabinóides, no UFC Fight Night Condit vs. Alves realizado em Goiânia/GO no dia 30 de maio de 2015.
O atleta Rony Mariano Bezerra de Lima teve o resultado do seu exame como adverso para o diurético hidroclorotiazida, substância proibida pelo código mundial de controle de dopagem (WADA). O atleta será suspenso por nove meses, retroativo à 30/05/2015, e o resultado de sua luta será revertido para “no-contest”. Os demais atletas tiveram resultados negativos em seus respectivos exames
Todos os exames foram coletados por um DCO (Doping Control Officer) certificado pela WADA/ABCD e enviados para um laboratório credenciado pela WADA em Los Angeles, CA/EUA”.