A Folha de São Paulo divulgou hoje uma lista com os 50 discos brasileiros mais influentes da primeira década deste milênio. Do eletrônico ao samba, a seleção é pra lá de democrática e vai de Suba, com o seu referencial São Paulo Confessions, ao Ao Vivo no Olimpo do Grupo Revelação. Segundo o jornalista Marcus Preto, autor da matéria sobre o ranking, os critérios para eleição do disco envolviam qualidade estética, sucesso mercadológico e relevância na transformação da indústria musical. “A principal revolução dos 00 não foi estética. Muito mais radical foi a transformação das relações entre ouvinte, música e indústria”, afirma Preto. Listados em ordem cronológica, a década começa com Tanto Tempo, de Bebel Gilberto, e encerra com Efêmera, de Tulipa Ruiz. Apesar das listas sempre deixarem um ou outro insatisfeito, a seleção feita por editores e repórteres da Folha traça perfil fiel dos sons que passaram pelo Brasil nos últimos 10 anos, incluindo a criatividade recifense, a mistura de Marcelo D2, a redescoberta do samba e a renovação musical independente. Veja a lista completa e comente.
1.Bebel Gilberto – Tanto Tempo (2000)
2.Suba – São Paulo Confessions (2000)
3.Otto – Condom Black (2001)
4.Ana Carolina – Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001)
5.Seu Jorge – Samba Esporte Fino (2001)
6.Ivete Sangalo – Festa (2001)
7.Los Hermanos – Bloco do Eu Sozinho (2001)
8.Hamilton de Holanda – Hamilton de Holanda (2001)
9.Cachorro Grande – Cachorro Grande (2001)
10.Tribalistas – Tribalistas (2002)
11.Grupo Revelação – Ao Vivo no Olimpo (2002)
12.Mart’nália – Pé do Meu Samba (2002)
13.Instituto – Coleção Nacional (2002)
14.Max de Castro – Orquestra Klaxon (2002)
15.Fernanda Porto – Fernanda Porto (2002)
16.Teresa Cristina – Canta Paulinho da Viola (2002)
17.Zeca Pagodinho – Deixa a Vida me Levar (2002)
18.Nando Reis – A Letra A (2003)
19.Cibelle – Cibelle (2003)
20.Domenico + 2 – Sincerely Hot (2003)
21.DonaZica – Composição (2003)
22.Marcelo D2 – À Procura da Batida Perfeita (2003)
23.Pitty – Admirável Chip Novo (2003)
24.Maria Rita – Maria Rita (2003)
25.Banda Calypso – Ao Vivo em São Paulo (2003)
26.Mombojó – Nadadenovo (2004)
27.Cidadão Instigado – O Ciclo da De.Cadência (2004)
28.DJ Marky & XRS – In Rotation (2004)
29.Mônica Salmaso – Iaiá (2004)
30.Romulo Froes – Calado (2004)
31.Tati Quebra-Barraco – Boladona (2004)
32.Vanessa da Mata – Essa Boneca Tem Manual (2004)
33.Céu – Céu (2005)
34.Roberta Sá – Braseiro (2005)
35.Caetano Veloso – Cê (2006)
36.Kassin + 2 – Futurismo (2006)
37.NXZero – NXZero (2006)
38.Cansei de Ser Sexy – Cansei de Ser Sexy (2006)
39.Marisa Monte – Universo ao meu Redor e Infinito Particular (2006)
40.Orquestra Imperial – Carnaval Só Ano que Vem (2007)
41.Vanguart – Vanguart (2007)
42.Fernanda Takai – Onde Brilhem os Olhos Seus (2007)
43.César Menotti & Fabiano –.com_você (2007)
44.Tiê – Sweet Jardim (2008)
45.Cérebro Eletrônico – Pareço Moderno (2008)
46.Mallu Magalhães – Mallu Magalhães (2008)
47.Marcelo Camelo – Sou (2008)
48.Maria Gadú – Maria Gadú (2009)
49.Marcelo Jeneci – Feito pra Acabar (2010)
50.Tulipa Ruiz – Efêmera (2010)
Maria Gadú, Infinito particular….
Amo esses discos
Importantes segundo quem? Marcus Preto conhece a música do Brasil todo??? Gente desse tipo é que faz o preconceito girar, quem são esses importantes cantores? A maioria o povo nao conhece, não ouve. Críticos teimam em relegar a quinto plano o gosto do povo e tentam consagrar pessoas que nao tem apelo popular. musica é musica, não precisamos de rótulos… essa lista é rídicula, nao pela qualidade de seus componentes, mas pela importancia para o povo, esse sim é soberano e deve ter seu gosto respeitado. Importante é quem o povo gosta e nao 1(um unico) critico acha que é.
Gente, obrigado pelos comentários. Gostaria de fazer só uma observação. A seleção não foi feita pelo Marcus preto. Ele escreveu a matéria sobre a lista. A seleção, tal qual eu coloquei na matéria, foi feita por editores e repórteres da Folha. Se o Marcus Preto participou das escolhas, eu não sei, mas ele não é o único “culpado”.
Que horror…
Tendo em vista que apenas cachorro grande, pitty e otto realmente valem a pena nessa lista. Poderíamos afirmar que essa foi mais uma década perdida! Embora não ouso afirmar isso. Wander wildner e ludov são provas vivas que a música no brasil ainda tem chances, pena que estão + ou – no underground, e precisam o mais urgente dispertar!
Apenas a qualidade estética devia servir de critério ,pra se avaliar qualquer produto artístico.Parafraseando o Voltaire “O povo precisa de uma canga”.