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Valeska Andrade

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Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

Valeska Andrade

O aumento das queixas de pais brasileiros que tiveram filhos tirados do convívio para entrega a cônjuges estrangeiros pode levar o governo a propor mudanças na Convenção de Haia sobre os Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças. Desde que o Brasil aderiu ao tratado, em 2000, mais de cem casos tramitaram na Justiça brasileira, quase sempre com desfecho traumático, por falta de medidas que assegurem direitos e amenizem o sofrimento da parte perdedora. Criada para atender às demandas da convenção, a Autoridade Central Federal cuida hoje de 81 processos, que tramitam em segredo de Justiça, nos quais estrangeiros pedem a repatriação de crianças trazidas ao País pelo cônjuge separado. Do total de casos solucionados, 50 implicaram em restituição das crianças aos pais estrangeiros. Na via inversa, foram trazidas quase 30 crianças levadas ilegalmente para fora do Brasil. Os demais casos tiveram solução consensual e o litígio foi extinto. Para a Advocacia Geral da União (AGU), a Convenção de Haia é uma via de mão dupla e é no país de origem da criança que as discussões judiciais sobre guarda e pensão devem ocorrer.

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

O Ministério Público Federal entrou com recurso contra a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que absolveu um acusado de estuprar três meninas de 12 anos alegando que elas já tinham vida sexual ativa, pois eram exploradas sexualmente. O tipo de recurso protocolado é um “embargo de declaração” que não questiona especificamente o mérito de uma decisão, mas serve para corrigir omissão, obscuridade ou contradição. Nesse tipo de recurso, o conteúdo da decisão só é alterado caso isso seja necessário para corrigir alguma dessas questões. No entanto, em tese, a decisão da corte ainda pode mudar. A Procuradoria não informou qual dos três motivos previstos gerou o recurso, pois o processo está em segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, a subprocuradora responsável pelo caso não quis comentar o assunto.

Fontes: Folha de S. Paulo (SP); Gazeta do Povo (PR);

Valeska Andrade

Métodos de diagnóstico e de atendimento devem ser padronizados em até 60 dias
Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o aborto de fetos anencéfalos (com má formação cerebral), o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu que vai criar uma comissão para padronizar, em 60 dias, os métodos de diagnosticar a anomalia. Este grupo também vai definir como deve ser o atendimento das mulheres que optarem pela interrupção da gestação – tanto na rede pública quanto na privada. O posicionamento da Corte também provocou a entidade a marcar uma reunião para junho com o objetivo de se posicionar, pela primeira vez, a respeito do aborto em termos genéricos, o que, na prática, pode levar a um debate sobre a descriminalização do procedimento em outras situações. O médico Thomaz Gollop, especializado em medicina fetal, explica que uma equipe de abortamento legal precisa ter médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos.

Valeska Andrade

Pessoas que leem, mas não compreendem o sentido de um texto e não são capazes de se expressar pela escrita são classificadas como analfabetas funcionais. São homens e mulheres que abandonam a escola antes da segunda etapa do ensino fundamental e representam 20% da população brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não é somente na escola, entretanto, que as habilidades devem ser desenvolvidas. Para a pedagoga Maria Silvia Bacila Winkeler, “é tarefa da escola organizar e sistematizar o conhecimento, mas a ajuda dos pais em casa é indispensável. As crianças são estimuladas em todos os ambientes, principalmente se veem os pais lendo e leem com eles”, defende.

Fonte: Gazeta do Povo (PR)

Valeska Andrade

A Justiça Federal condenou a União e o estado de São Paulo a pagarem indenização à sociedade no valor de R$ 1 milhão cada um por não terem impedido escolas privadas de São Paulo (SP) de realizar “vestibulinhos” no acesso ao 1º ano do ensino fundamental. A prática, sempre defendida por algumas das maiores escolas particulares, estava proibida desde 2005 por uma decisão liminar. Agora, a Justiça julgou o mérito. Na decisão, a juíza Leila Paiva Morrison, da 10.ª Vara Federal Cível de São Paulo, defende a necessidade de se punir a União e o estado de São Paulo por omissão, permitindo que as próprias escolas regulassem a questão. A sentença ratifica liminar de 2006, que já exigia essa postura da União e do Estado tendo por base parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

Alunos com pior situação econômica tiveram os piores desempenhos em matemática e português na Prova Brasil de 2009, mostra um cruzamento de dados feito pela Fundação Lemann. A prova é aplicada a alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e acontece a cada dois anos. Os dados de 2009 são os mais recentes. Em matemática, no 5º ano, enquanto oito em cada dez (80,83%) alunos do grupo “mais pobre” não atingiram o nível mínimo de aprendizado para a série em que estão, pouco mais de cinco em dez (55,36%) do grupo “mais rico” conseguiram o mesmo desempenho. Esses estudantes não conseguem, por exemplo, ler informações e números apresentados em tabelas. Somente 17,69% dos estudantes “mais pobres” e 31,74% dos “mais ricos” atingiram a categoria de aprendizado “adequada”.

Fonte: Amapá Digital (AP)

Valeska Andrade

Adolescentes que sentem muito cansaço e são acometidos por incontroláveis ondas de sono durante o dia podem estar sofrendo de um mal frequentemente não diagnosticado: a narcolepsia. O distúrbio do sono se manifesta principalmente durante a adolescência e está frequentemente ligado a um “gatilho” ambiental, como uma infecção. Estudos indicam que esse distúrbio é comum: o Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, estima que a condição afeta uma em cada 2 mil pessoas no país. A maioria dos casos não é diagnosticada e, assim, os pacientes não recebem tratamento. Erros no diagnóstico são muito comuns, e a narcolepsia costuma ser confundida com preguiça, depressão, esquizofrenia ou distúrbios de déficit de atenção.

Fonte: O Tempo (MG)

Valeska Andrade

Nada de colocar moedas no porquinho ou usar dinheiro de mentira para passar conceitos de educação financeira para as crianças. Os pais modernos se apoiam em tecnologia para realizar esta tarefa, seja com jogos na internet, livros digitais ou máquinas como as de cartões usadas no varejo. “Continua sendo verdade que o brasileiro não tem educação financeira desde cedo, só que algumas pessoas já estão mudando esta realidade”, pondera Celina Macedo, autora do livro Filhos: seu melhor investimento (Campus/Elsevier) e conselheira do Instituto de Educação Financeira. A educação financeira, de acordo com ela, deve começar desde os primeiros passos e o começo da fala, quando é preciso transmitir conceitos como o de limite e negar alguns pedidos dos pequenos.

Fonte: Brasil Econômico (SP)

Valeska Andrade

Metade dos professores que leciona no 2o ciclo do ensino fundamental e no ensino médio das escolas da zona rural do País não têm a formação mínima exigida por lei. Isso significa que 49,9% deles não têm licenciatura, como prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Na zona urbana, a taxa é de 14%. Os números são do Movimento Todos Pela Educação, com base nos dados do Censo Escolar 2010. O estudo também indica que o ensino do campo enfrenta obstáculos em áreas como infraestrutura das escolas e definição de linhas pedagógicas. A educação rural é foco de um dos projetos do Ministério da Educação, o Programa Nacional de Educação do Campo (Pronacampo), que pretende amenizar a defasagem educacional dessas regiões, que hoje somam 76 mil escolas, 6,2 milhões de alunos e cerca de 342 mil professores.

Fonte: Correio do Povo (RS)

Valeska Andrade

O maior jogo de empreendedorismo universitário do Brasil, Desafio Sebrae 2012, inscreve estudantes universitários de todos os cursos até 18 de maio. A disputa é promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e conta com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.

Nesta edição, o tema do jogo é fruticultura. Os participantes, inscritos em equipes de dois a cinco estudantes, simularão o dia a dia de uma empresa por seis meses, período em que deverão administrar as diversas etapas de um negócio, que vai da produção à venda de alimentos. Durante a competição, os empreendedores enfrentarão diversos desafios como a contratação de funcionário e definição de estratégias de mercado e preços de produtos.

O jogo virtual inicia em maio e terá cinco fases, duas presenciais e três virtuais. Em outubro, serão conhecidos os campeões estaduais. Em novembro, deverão se reunir em Salvador para disputar a semifinal e a final. Ganham prêmios as três melhores equipes e os professores indicados por elas.

Todos os integrantes dos oito grupos que chegarem à final nacional ganharão um iPad, além de bolsas de estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV). As três primeiras equipes colocadas receberão um curso de inovação oferecido pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), parceira do Desafio Sebrae. Já a Universidade Federal do Ceará oferecerá bolsas de extensão para os integrantes das equipes da UFC que se classificarem como campeões estaduais.

A equipe campeã nacional também fará uma viagem a um centro de empreendedorismo na Europa e participará da final internacional com universitários de outros países da América Latina. Para participar do Desafio Sebrae é preciso pagar a taxa de R$ 50,00 por equipe e preencher ficha de inscrição no site do Desafio Sebrae.

Fonte: Pró-Reitoria de Extensão da UFC – (fone: 85 3366 7455)