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Valeska Andrade

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Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

Valeska Andrade

De acordo com o Ministério da Saúde, 120 pessoas morrem por dia vítimas de acidentes no Brasil. E, como o principal ambiente de mudanças é a escola, a tendência atual é ensinar que o estudante faz parte do trânsito, não somente como motorista, mas como pedestre e passageiro. Para isso, os Departamentos de Trânsito (Detrans) estaduais, em parceria com as escolas, estão procurando inserir o assunto como conteúdo paradidático. Uma das iniciativas foi a série de livros Educação de trânsito no ensino fundamental, escrita por Juciara Rodrigues. A série começa no 1º ano do ensino fundamental e se estende até o 9º. A coleção já vendeu um milhão de cópias desde 2008, e este ano os Detrans do Tocantins e do Espírito Santo compraram os livros para distribuir nas escolas a partir de 2012.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

A família brasileira está menor, mais fragmentada e se organiza de forma muito mais diversa do que há dez ou vinte anos. Até 1990, os casais tinham 2,8 filhos em média, 80% dos lares eram encabeçados por um homem e a estrutura da família era, com raras exceções, a clássica: pai, mãe e filhos. O Censo 2010 revela que hoje os domicílios abrigam em média apenas três pessoas. Além de terem encolhido, as famílias estão mais fragmentadas: 15% delas são formadas por mulheres que vivem com seus filhos sem a presença dos pais das crianças. Essa população – que inclui as viúvas, mas é formada, sobretudo, por mulheres separadas e mães solteiras – faz parte de um universo maior e crescente: o das autodeclaradas “chefes de família” Em 2000, em 27% das casas o chefe da família era uma mulher. Em 2010, o índice já havia subido para 38%.

Fonte: Revista Veja

Valeska Andrade

Uma funcionária da agência norte-americana FDA, que regula alimentos e medicamentos, aprovou, neste fim de semana, o primeiro coração artificial destinado a crianças que esperam um transplante de coração. “Trata-se do primeiro sistema de assistência circulatória mecânica pulsátil especificamente destinado a crianças, aprovado pelo FDA”, disse a médica Susan Cummins, do centro de Saúde de dispositivos e radiológicos da FDA. Denominado EXCOR Pediatric System, o coração artificial é fabricado pela sociedade alemã Berlin Heart e está disponível em vários tamanhos. O objetivo é adaptar o órgão para adolescentes, crianças e bebês. De acordo com a FDA, entre 12% e 17% das crianças e 23% dos bebês morrem enquanto aguardam por transplante de coração.

Valeska Andrade

Há cinco anos, o cotidiano dos irmãos Gabriela, 14 anos, Carolina, 12, e Gustavo, 10, é dividido em duas casas. À primeira vista inusitada e confusa, a rotina desse trio tem se tornado cada vez mais comum entre filhos de casais separados que optaram por adotar a guarda compartilhada, regulamentada no Brasil em 2008, que prevê os mesmos direitos e deveres para pais e mães. A criança pode até morar com um deles, mas o outro divide o seu tempo e a sua atenção. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de a guarda materna ainda ser maioria (87,6% em 2009), os divórcios com guarda compartilhada aumentaram de 2,7% em 2004 para 4,7% em 2009. Levantamento realizado pela Associação de Pais e Mães Separados (Apase) constatou que 15% das guardas já são conjuntas no Brasil.

Fonte: Revista Istoé

Valeska Andrade

Segundo números preliminares do Ministério da Saúde no Brasil houve, em 2010, 26.221 partos de meninas entre 10 e 14 anos. Desses, 10.868 se concentraram na região Nordeste. Atualmente, a Região é recordista em partos em meninas nessa faixa etária. Só no estado de Pernambuco, por exemplo, no ano passado, 1.470 meninas com idades entre 10 e 14 anos deram à luz. A cidade de Xexéu (PE) é a recordista em nascimentos com mães entre 15 e 19 anos, com 31,1% de todos os partos realizados no município. O percentual é bem maior que o registrado no estado, onde a proporção nessa faixa é de 21%. O fato é encarado pelo secretário de Saúde de Xexéu, Sueldinson Ramos, como resultado da pobreza do município, que possui o décimo segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano no estado: 0,561.

Valeska Andrade

A presidente Dilma Rousseff decidiu que Aloizio Mercadante vai substituir Fernando Haddad, quando este deixar o Ministério da Educação para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores (PT). A troca deverá ocorrer em breve. A presidente chegou a analisar a possibilidade de uma sucessão caseira, promovendo um dos quadros da atual cúpula do MEC, mas concluiu que o ex-senador petista, hoje ministro de Ciência e Tecnologia, é uma solução de mais peso para uma área que ela considera estratégica. Mercadante sempre esteve bem com a presidente Dilma, mas foi a partir da saída de Antonio Palocci da Casa Civil, em junho, que seu trânsito aumentou significativamente no governo.

Valeska Andrade

A falta de professores qualificados ainda preocupa o Brasil e a desvalorização da carreira faz com que muitos jovens prefiram outras profissões. Apenas 2% dos jovens querem cursar Pedagogia ou alguma licenciatura, segundo a Fundação Carlos Chagas. Pela legislação atual, os professores da educação básica têm que ter nível superior. Porém, cerca de 600 mil dos quase dois milhões de docentes do País não possuem curso universitário. Na avaliação de especialistas, há carência de professores qualificados em diversas áreas, como nos primeiros anos da educação infantil e nas disciplinas de Física e Química. Em 2005, 1,2 milhão de alunos estudava alguma licenciatura, número que, em 2009, passou para 978 mil. No mesmo período, o número de alunos de Pedagogia caiu de 288 mil para 247 mil.

Valeska Andrade

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federacão. A legislação prevê mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações. O levantamento da Folha mostra que a jornada extra classe é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe. Entre esses 15, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial. O Ministério da Educação afirma que a lei deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a isso. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça.

Valeska Andrade

Preocupados com o futuro de seus filhos numa época em que a instabilidade econômica se torna mais frequente, famílias buscam nos planos de previdência privada alternativas seguras para garantir a educação de seus descendentes. Esses planos vêm crescendo não apenas por sua finalidade, garantir educação, como também pelos benefícios fiscais e tributários. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), os planos voltados para jovens crescem em média 20% ao ano e já representam 3,27% do total de depósitos realizados nos primeiros meses de 2011. Segundo Plínio Sales, diretor de previdência do Icatu, estudos da companhia apontam que a tendência dos pais é abrir um plano a partir dos 3 anos, o que garante a manutenção do cliente por cerca de 20 anos.