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Ceará

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Valeska Andrade

Em artigo, Mozart Neves Ramos, conselheiro do Todos Pela Educação e membro do Conselho Nacional de Educação, analisa os quatro primeiros relatórios de monitoramento das cinco metas do movimento Todos Pela Educação, o De Olho nas Metas. Os dados revelam avanços importantes nas séries iniciais do ensino fundamental, tanto no atendimento quanto na aprendizagem e conclusão escolar. “Por seu lado, eles mostram uma nítida estagnação na aprendizagem nas séries finais dos ensinos fundamental e médio, especialmente em matemática”. Na média nacional, apenas 5,8% dos estudantes do ensino médio sabem o que esperado para suas séries. “É chegada a hora de tomar decisões estratégicas. Caso contrário, teremos um País de economia próspera, mas incapaz de formar os nossos jovens para aproveitá-la”, conclui.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

A obesidade em crianças e adolescentes será tema de uma campanha anual do Ministério da Saúde que envolverá, neste ano, cerca de 5 milhões de estudantes de escolas públicas do País. Até esta sexta-feira, equipes de saúde vão pesar os alunos, calcular o índice de massa corporal e fornecer orientação nutricional. Estudantes com excesso de peso poderão ser encaminhados a unidades de saúde. A Semana de Mobilização Saúde na Escola tem como público alvo alunos de 5 a 19 anos de 22 mil escolas em 1.938 municípios (cerca de um terço das cidades do País). Segundo o secretário nacional de Atenção à Saúde do ministério, Helvécio Magalhães, o objetivo é evitar “uma tragédia futura, que é uma geração de obesos, hipertensos e diabéticos”.

Valeska Andrade

A partir do próximo semestre, os carrinhos de bebê terão que passar por avaliação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) antes de chegarem às lojas. A medida foi tomada após levantamento apontar que esses itens estão entre os principais causadores de acidentes com crianças no País. “Os fabricantes terão um prazo para se adequar ao processo, e ao final de três anos teremos a medida totalmente implementada”, disse o chefe substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Leonardo Rocha. Um dos problemas comuns está relacionado ao cinto de segurança, que pode causar estrangulamento. De acordo com o instituto, 15% dos relatos de acidentes feitos ao Inmetro entre 2007 e 2012 foram com itens para crianças e, destes, 8,7% ocorreram com carrinhos.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP) e Zero Hora (RS)

Valeska Andrade

As próximas gerações devem aprender programação com tanta naturalidade quanto seus pais aprenderam a montar quebra-cabeças. A disciplina, defendem estudiosos norteamericanos, é uma espécie de “nova matemática”. Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, já está se preparando para educar as crianças dessa nova era. Eles pretendem ensinar a linguagem dos computadores para crianças da pré-escola, na faixa entre 5 e 7 anos, ao mesmo tempo em que elas aprendem o beabá. “Programação é apenas mais uma maneira de se expressar, assim como desenhar com giz de cera, construir com blocos de Lego e aprender a escrever”, argumenta Mitchel Resnick, pesquisador do MIT e um dos idealizadores do projeto.

Fonte: Correio Braziliense (DF)

Valeska Andrade

O acesso à pílula do dia seguinte no Sistema Único de Saúde (SUS) é precário e as adolescentes são as que mais encontram dificuldades ao buscarem o medicamento. Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de suas informações, muitos postos exigem a presença de pais ou responsáveis para liberar o contraceptivo de emergência. “É uma hipocrisia e um total contrassenso”, diz a pesquisadora Regina Figueiredo, do Instituto da Saúde. “Se a adolescente chega grávida, aos 15 anos, ela será atendida no posto porque ganha um status social de adulta. Se chega pedindo contraceptivo, não consegue”, diz. Embora a taxa de gravidez na adolescência tenha caído na última década, 23% dos partos realizados no País ainda são de jovens entre 15 e 19 anos. Estima-se que um quarto dos abortos provocados estejam nessa faixa etária.

Fonte: Folha de S. Paulo (SP)

Valeska Andrade

A comissão de juristas criada pelo Senado Federal para elaborar o novo Código Penal aprovou um anteprojeto que prevê, entre outros pontos, a ampliação dos casos em que o aborto é legal. Pela proposta, não é crime a interrupção da gravidez até a 12ª semana quando, a partir de um pedido da gestante, o “médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade”. Inicialmente, a ideia da comissão era propor que essa autorização fosse apenas dos médicos, mas acabou estendida aos psicólogos. Também não haverá punição em caso de aborto de fetos anencéfalos. Atualmente, o Código Penal apenas não considera como crimes os abortos justificados por uma gravidez de risco para a gestante ou quando a gravidez resulta de uma violência sexual. Hoje, a pena é de um a três anos de reclusão para a mulher que realiza um aborto.

Valeska Andrade

O projeto Memória Local na Escola existe desde 2001, e é baseado na metodologia do Museu da Pessoa, ONG com perfil colaborativo, com o objetivo de democratizar a produção de registros sobre cidades. A ideia é que, se de um lado as crianças ajudam na preservação da história da cidade ao registrar depoimentos de pessoas comuns, elas também aprendem mais sobre a comunidade em que vivem. Segundo a diretora do Museu da Pessoa e coordenadora do projeto, Sônia London, o maior ganho do projeto é aproximar a escola da comunidade. “A escola ocupa o lugar da instituição que transmite conhecimento. Mas o projeto mostra que as pessoas de uma comunidade podem levar à escola um conhecimento que ela não tem. É uma inversão de papéis bem interessante, porque entra a questão da vivência. Não é só a escola que educa”, explica. Para escolher quem será o personagem da turma, os professores se reúnem com os alunos e aceitam sugestões abertas à votação. Cerca de 30 mil alunos já foram beneficiados e 1.500 professores capacitados em mais de 650 escolas.

Fonte: O Globo (RJ)

Valeska Andrade

Na briga contra os importados, as indústrias brasileiras de brinquedos tentam encontrar saídas para ganhar o mercado brasileiro. A próxima aposta é a venda de brinquedos para o governo federal, que os distribuirá para escolas públicas. Até 2017, a expectativa é que este canal represente 10% do faturamento do segmento, que este ano deve chegar a R$ 6,4 bilhões — alta de 6% em relação a 2011. Este é o segundo ano que o governo federal promoverá um pregão eletrônico para a compra de brinquedos. Das 440 fábricas ligadas à Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), pelo menos cem têm condições de concorrer, diz o presidente da entidade, Synesio Batista da Costa. “São brinquedos desenvolvidos especialmente para as escolas. Eles precisam ter, por exemplo, alta durabilidade, já que serão manuseados por várias crianças”.

Fonte: Brasil Econômico (RJ)

Valeska Andrade

A Pastoral da Criança precisa, no mínimo, dobrar o número de voluntários para dar continuidade ao trabalho realizado com crianças e gestantes pelo Brasil. Hoje, ela atende pouco mais de 1,4 milhão de meninos e meninas, cerca de 15% das crianças com menos de seis anos consideradas pobres pelo último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, são 222.624 voluntários, mas a meta é acompanhar 25% desse grupo. No Ceará, a situação é ainda mais desafiadora, uma vez que das 670.424 crianças com esse perfil, apenas 59.105 são atendidas (9%). “Está caindo o número de pessoas atendidas porque temos dificuldades em conseguir lideranças nas comunidades”, alerta a coordenadora da Ação Brinquedo e Brincadeira da Pastoral da Criança, Márcia Mamede. “A gente precisa sensibilizar pessoas para que se apaixonem por esse projeto”, afirma a irmã Vera Lúcia Altoé, coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

Valeska Andrade

Abrigos e centros de passagem são o destino de meninas e meninos em situação de rua que não se sentem acolhidos nos próprios lares. No entanto, a maioria dessas instituições carece de recursos para melhorias físicas e da equipe técnica, o que reflete em dificuldades para manter as crianças ou adolescentes sob a tutela dessas unidades. “Quando eles experimentam a rua, não conseguem ficar mais em lugares pequenos. Depois de se ter uma cidade inteira à disposição, como ficar em locais sem estrutura?”, questiona o secretário-adjunto da Campanha Nacional Criança Não é de Rua, Adriano Ribeiro. Além disso, a maioria dos abrigos não oferece atividades que atraiam os jovens. “O governo costuma fazer políticas públicas pobres quando a clientela é pobre. Não adianta colocar adolescente para oficina de produção de desinfetante ou dobradura de papel”.

Fonte: Hoje em Dia (MG)