Há cinco anos, o cotidiano dos irmãos Gabriela, 14 anos, Carolina, 12, e Gustavo, 10, é dividido em duas casas. À primeira vista inusitada e confusa, a rotina desse trio tem se tornado cada vez mais comum entre filhos de casais separados que optaram por adotar a guarda compartilhada, regulamentada no Brasil em 2008, que prevê os mesmos direitos e deveres para pais e mães. A criança pode até morar com um deles, mas o outro divide o seu tempo e a sua atenção. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de a guarda materna ainda ser maioria (87,6% em 2009), os divórcios com guarda compartilhada aumentaram de 2,7% em 2004 para 4,7% em 2009. Levantamento realizado pela Associação de Pais e Mães Separados (Apase) constatou que 15% das guardas já são conjuntas no Brasil.
Fonte: Revista Istoé