Pancadas, quedas, machucados, trombadas, enfim, qualquer pessoa está sujeita a ter lesões, principalmente os que praticam exercícios e até mesmo os atletas e esportistas.  Em média, 80% dos casos de lesões são curados com tratamentos convencionais, como uso de medicamentos e fisioterapia.  Porém, alguns pacientes não têm a evolução esperada e satisfatória, ou seja, 20% deles buscam novas opções em tratamentos,  como acupuntura e também a terapia por ondas de choque (TOC) para se curar.   A assessoria de comunicação do médico ortopedista André Reis, destaca que hoje a TOC é uma das mais modernas opções empregadas na medicina esportiva. “É usada para tratamentos relacionados à dor, inflamação dos tendões, casos de fraturas não consolidadas, fascite plantar, esporão de calcâneo e também as distensões, além da periostite (inflamação da membrana mais externa do osso), comum em atletas que praticam corrida”, explica André Reis, especialista no tratamento que levou a técnica para Rio Preto há seis meses.
 Catanduva
Para o fisioterapeuta do Grêmio Catanduva de Futebol, Miguel Saciloto, sem dúvida alguma a recuperação do ‘lesionado’ é muito mais rápida e satisfatória. “A área esportiva é muito dinâmica e, consequentemente, às vezes os atletas acabam se machucando ou até mesmo tendo lesões graves. Com a onda de choque, a recuperação é sem dúvida muito mais rápida e agiliza o trabalho do fisioterapeuta”, destacou Saciloto.
Segundo o fisioterapeuta, o tratamento é inovador e extremamente funcional no tratamento, porém deverá demorar um tempo considerável para chegar a Catanduva. “A máquina para o tratamento tem um valor elevado. Para ela chegar em Catanduva e atender as necessidades dos nosso atletas,  irá de precisar de recurso. Um fator que sem dúvida falta para o nosso esporte: investimento”, destacou o fisioterapeuta.

COMO FUNCIONA?
O tratamento é realizado por meio de um equipamento que gera ondas de choque, a terapia é um método praticamente indolor e não invasivo. Em cada sessão, são gerados cerca de dois mil impulsos, a uma frequência que varia de três a nove Hz, que são aplicados exatamente no local lesionado. A penetração das ondas de choque alcança as patologias, proporcionando resultados desejados.
“A técnica teve origem na década de 80, para tratamento de cálculo renal. Por sua eficácia em destruir os cálculos renais, ela passou a ser usada também em patologias ortopédicas. Hoje, o tratamento cura problemas crônicos como esporão de calcâneo, tendinites calcificadas de ombro e cotovelo, evitando até cirurgia em alguns casos. As ondas de choque conseguem romper uma calcificação ou fibrose, locais estes onde, muitas vezes, a medicação já não pode agir. Sua ação faz com que ocorra uma melhora da microcirculação da área atingida, diminuindo as inflamações e melhorando o processo de cicatrização”, afirma Reis.

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Jorge Brandão

Fisioterapeuta, Osteopata, RPGista. Diretor da clinica Fisio Vida.

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