Já é nascer do sol novamente, te vejo, bem como ao anoitecer
Tu foges por entre os dedos das mãos, deixando meus olhos arregalados
Causando tristeza, agonia e ansiedade
passam dias e noites, lua cheia, miguante e até o nascer do sol
Maltrantado a carne, o corpo, sem motivos aparentes
Perturbas e invade o espírito, enquanto busco te perder de vista
Apagando a luz e abraçando o conforto construído
Novamente nem aí para mim, feito criança arredia
feito amores esquecidos, cartas de amor não mais escritas
Seja ao meu lado o amor, seja sozinho
A luz de velas ou velas derretidas
Tú me manténs alerta e te vigiar
Muitos sofrem por sua causa, mesmo em caminhos diferentes
passos distantes, sem cantos de pássaros, sem olhos descansados
Não existem mais janelas e sim varandas de frente a outras luzes acesas
Lindas são as paisagens de um mesmo lugar, em forma de lua, sol, prédios e mar
Falo de tí, cruel insônia.