Wade Robson acusou cantor de assédio quando era menor de idade

O juiz norte-americano Mitchell L. Beckloff, responsável por julgar o caso de assédio sexual cometido pelo cantor Michael Jackson contra o bailarino Wade Robson, decidiu arquivar o caso nesta terça-feira (19).

Ele determinou que as empresas de posse do cantor, que eram as duas últimas acusadas restantes no caso de abuso sexual, não são responsáveis pela exposição de Wade Robson a Michael.

No julgamento criminal de Michael Jackson ocorrido em 2005, Robson depôs a favor do cantor, indicando que passou mais de 20 noites no rancho “Neverland” e que dormia em seu quarto, mas que o artista nunca abusou dele. Jackson foi absolvido da causa.

No entanto, em 2013, quatro anos após a morte do “rei do pop”, Robson teve uma crise nervosa que o levou a acreditar que foi molestado pelo cantor por um período de sete anos.

Em julgamento ocorrido em 2015, ficou estabelecido que a vítima levou muito tempo para apresentar a denúncia e, que era tarde demais para que recebesse dinheiro da família de Jackson. Com isso, restavam dois acusados: as duas empresas corporativas de propriedade de Michael Jackson, a MJJ Productions, Inc e a a MJJ Ventures, Inc.

O advogado de Jackson, Howard Weitzman, comunicou que “acredita que o tribunal tomou a decisão certa ao rejeitar o processo contra Wade Robson.” Robson nasceu na Austrália e, ao longo de sua carreira, trabalhou com artistas como Britney Spears e NSYNC. Foi também juiz e coreógrafo do programa de televisão “So You Think You Can Dance?”.

Fonte: Ansa

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Rubens Rodrigues

Jornalista. Na equipe do O POVO desde 2015. Em 2018, criou o podcast Fora da Ordem e integrou as equipes que venceram o Prêmio Gandhi de Comunicação e o Prêmio CDL de Comunicação. Em 2019, assinou a organização da antologia "Relicário". Estudou Comunicação em Música na OnStage Lab (SP) e é pós-graduando em Jornalismo Digital pela Estácio de Sá.

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