A rapper Drik Barbosa lançou “Quem Tem Joga”, rap com forte influência do funk, em pareceria com Karol Conka e Gloria Groove. Depois do EP Espelho (2018), a paulista agora prepara o primeiro álbum de estúdio, ainda nem nome revelado. O disco chega este ano pelo Laboratório Fantasma.
Depois de transitar entre o rap e o R&B, a jovem cantora e compositora paulista desbrava novas possibilidades. Em “Quem Tem Joga”, Drik costura o rap com o que há de mais novo no funk brasileiro, com referência das batidas do funk 150 BPM, que se popularizaram nas favelas cariocas.
“A mulher preta lida, diariamente, com o racismo e aquele olhar torto para a nossa cor, o nosso cabelo e as nossas roupas. A ideia da canção era falar sobre a falta de respeito que existe com tudo aquilo que vai contra ao que é tido como ‘padrão'”, explica a artista. “As pessoas nos julgam por nossas imagens, que também expressam quem somos e no que acreditamos. As drags, trans… também passam por isso, é importante englobar no contexto”.