Os defeitos, entretanto, apareceram. Foram apenas cinco finalizações tentadas pelo Ceará no jogo todo. Sem Ricardinho o time fica com medo de arriscar chutes de fora da área, um erro. Eloir, sem ritmo, não correspondeu, foi o jogador que mais passes errou na partida: 10. Eron, que jogou apenas oito jogos nos dois anos e meio antes de chegar ao Ceará, teve uma atuação problemática na lateral esquerda, tanto que no intervalo deixou a equipe. Do outro lado, Roniery pouco ajudou no ataque.
Sandro Manoel e Uillian Correia bloquearam bem o meio-campo do América mas falharam na distribuição. O time tentou muito a ligação direta, sem paciência para trabalhar mais a bola no meio-campo, algo simples de ser feito. O resultado disso: 34 lançamentos errados e apenas 10 corretos.
Silas, com a saída de Magno Alves, ainda não sabe como montar a equipe ofensivamente, mas precisa conversar com seus jogadores sobre gostarem mais e valorizarem a bola. A volta de Ricardinho ao meio-campo deve melhorar a perspectiva tática e a organização do jogo. É fundamental.