Pior time nordestino na Série B, vice-lanterna da competição com cinco pontos em 30 disputados, terceiro pior ataque – oito gols – segunda pior defesa – 18 sofridos – e segundo pior saldo de gol. Assim o Ceará entra em campo comandado pela primeira vez pelo técnico Geninho para enfrentar o líder Botafogo, nesta terça-feira, no Castelão.
Apesar do drama, o resultado do jogo é o menos importante. Perder, ganhar ou empatar passa longe do objetivo principal da partida, que é observar se nos dias de treinamento o grupo começou a ter novamente um aspecto de time, perdido desde a conquista da Copa do Nordeste por uma série de fatores já conhecidos.
Evidente que conseguir a vitória, apesar de não tirar a equipe da zona de rebaixamento, é meta comum, mas a atuação geral da equipe, a evolução da organização defensiva e ofensiva, a movimentação e o aspecto mental do grupo são bem mais relevantes de se observar do que o resultado.
Se para brigar pelo acesso as 28 rodadas que faltam parecem insuficientes, até porque o Ceará teria que mudar completamente o atual estágio de uma hora para outra, o número é mais do que adequado para o cumprimento do objetivo principal que é escapar da Série C.
O resultado contra o Botafogo, portanto, não decide nada e não é o mais importante a ser levado em consideração. A forma de atuar, a postura, a entrega e a evolução tática e técnica, sim.