Longe de números espetaculares, o atacante Rafael Costa é um sério desfalque para o Ceará no confronto diante do ABC, nesta sexta-feira.
Até agora são 24 jogos e nove gols (sete na Série B), desempenho razoável e que melhora se a análise levar em conta a movimentação e atuação tática, além de jogadas criadas que terminaram em gol.
Outro ponto fundamental é o seu substituto, que está bem abaixo do esperado. Admirado pelo técnico Lisca e elogiado por vários jogadores depois do jogo contra o Mogi Mirim, Siloé entrou em campo nove vezes pelo alvinegro (dois como titular e sete como reserva) e não marcou nenhuma vez.
Os elogios do elenco em relação ao jogo que Siloé fez diante do Mogi (perdeu um gol absurdo no primeiro tempo, se movimentou razoavelmente e fez a jogada individual em que sofreu o segundo pênalti) certamente foram para dar moral ao atleta, não pela partida em si. É até um ponto positivo, mostra que o grupo tenta abraçar um atleta em dificuldade.
Ainda assim, para o jogo contra o ABC – em tese, o mais fácil dos cinco que o Ceará tem pela frente – o trio Alex Amado, Ricardinho e Wescley terá uma missão ainda mais relevante em movimentação e chegada ao gol. Sem Rafael Costa, o poder de fogo diminui.