A desorganização tática pode explicar o excesso de faltas. Um time que cede espaços demais obriga que seus jogadores tenham sempre que correr atrás dos adversários. A falta de preparo físico adequado também é ingrediente neste cenário, além, claro, da característica dos atletas.
Na 11a, colocação, o Ceará necessita de mais tempo de trabalho tático, mas fica evidente que o sistema defensivo é o que mais precisa de correção. São nove gols marcados, o segundo melhor ataque e oito gols sofridos, a quarta pior defesa.
Não me agrada julgar o preparo físico e fisiológico porque não sou especialista, mas são muitas as reclamações de torcedores e de parte da imprensa que gosta de abordar o assunto sobre a queda de rendimento do time no segundo tempo. Vários jogadores estão saindo extenuados do gramado.
Ser campeão em faltas não garante bom resultado. Nesta Série B, por enquanto, Vasco e Atlético-GO, líder e vice-líder, estão entre os quatro times que menos cometeram infrações até agora. Já na Série A, o líder Internacional já fez 88 faltas em cinco partidas, média de 17 por jogo. Os números são do ótimo site Footstats.