Os torcedores do Ceará com pensamento mais radical após um 2016 bastante ruim querem uma mudança completa no futebol do clube para a próxima temporada. O caminho que se apresenta é justamente esse.
O gerente de futebol, Carlos Kila, já se foi. O técnico Sérgio Soares também não vai ficar. Análise de desempenho e fisiologia foram setores com diminuição de pessoal. De cara, portanto, são decisões importantes. Sete jogadores também deixaram o clube: Charles, André Paulino, Guilherme Biteco, Serginho, Thalysson, Douglas Marques e Diego Felipe.
Reparem que desta relação inicial de dispensas e ou negociações com outros clubes, quatro atletas participaram ativamente da campanha da Segundona. O zagueiro Charles atuou em 25 partidas. Diego Felipe, meio-campista, entrou em campo 18 vezes. Serginho e Thalysson atuaram respectivamente em 17 e 27 partidas pelo alvinegro só na Série B.
Há outros jogadores que certamente não vão ficar e essa análise nem depende da chegada de um novo treinador. A atual diretoria, se tiver sido competente para tanto, tem a avaliação certeira do desempenho físico, técnico, tático e comportamental de cada atleta que ainda faz parte do elenco. São dados suficientes para um tomada de decisão.
Assim, levando em consideração que ainda faltam duas rodadas para o fim da Série B, o Ceará e seus dirigentes, muito pressionados, sinalizam que, mesmo sem fazer estardalhaço, vão mudar bastante o futebol do clube.