Há uma certeza entre os dirigentes do Fortaleza no que tange aos erros cometidos na montagem do elenco nesta temporada: muitos jogadores sem condições técnicas e ou física foram contratados. O resultado disso: elenco inchado com atletas que pouco ajudaram. Foram os casos, por exemplo, de Valdir, Leonardo Luiz, Moacir, Bruninho, Rosinei, Leozinho, Hudson e Ronaldo.
César Sampaio, agora o executivo de futebol, tem esse objetivo, ou seja, minimizar o quanto possível tal situação criada em 2016. Para isso, o ex-jogador vai também levar em consideração os estudos do Centro de Inteligência do Fortaleza que, na verdade, é um nome investigativo para o Departamento de Análise de Desempenho. A avaliação geral no clube é que o CIFEC – que também faz avaliação do próprio elenco e das opções táticas dos adversários – ficou subutilizado quando o assunto foi a formação do elenco. Assim, as contratações ficaram sob a égide dos treinadores e diretores que, em análise final, erraram ao inchar a folha salarial com atletas que se mostraram incapazes de ajudar.
Pelas primeiras semanas de trabalho, César Sampaio tem se mostrado bem mais aberto ao diálogo, disposto a discutir, estudar e levar em consideração critérios mais objetivos no momento de contratação. Evidente que a diretoria e o técnico Hemerson Maria serão consultados, mas a certeza é que será melhor incluir gente capacitada no processo. Detalhe: mesmo com todo esses cuidados erros serão cometidos até porque o futebol está longe de ser uma equação simples de um mais um igual a dois.