Fortaleza – No artigo que assina na edição deste domingo (14/1) na Folha de S. Paulo, intitulado “ Não sou racista, minha obra prova“, o jornalista William Waack dá uma estocada no diretor de jornalismo da Rede Globo e, por assim dizer, algoz na sua saída da emissora, Ali Kamel.
Repare neste trecho: “Sim, existe racismo no Brasil, ao contrário do que alguns pretendem”.
Em 2006, Kamel publicou o livro “Não somos racistas”, no qual questionava os diferentes projetos nascidos na Era Lula para criar cotas raciais, como suposta negativa da miscigenação brasileira.
Ainda o artigo de Waack: “Sim, em razão da cor da pele, pessoas sofrem discriminações, têm menos oportunidades, são maltratadas e têm de suportar humilhações e perseguições”.
Outro trecho: “Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo —racial, inclusive—, e minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso.”
Ainda: “Autorizado por ela, faço aqui uso das palavras da jornalista Glória Maria, que foi bastante perseguida por intolerantes em redes sociais por ter dito em público: “Convivi com o William a vida inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português.”
Waak nunca foi racista!!!!!
Já li livro dele, com aguçado senso crítico e visão social.
Glória Maria , tem toda razão.
A Globo comenteu um grande erro ao dispensar um profissional do quilate de William Waack. Jornalista competente, criterioso e um excelente escritor. O que a emissora fez não foi ser politicamente correta, mas sim, “politicamente injusta.
Sempre fui fã do jornal da Globo, portanto agora seguirei Waack.
É oportuno dizer que a Globo vem perdendo excelentes profissionais em todas as áreas. O politicamente correto pode acabar pesando na audiência, mesmo da mais poderosa.