O conselheiro de Imprensa da Embaixada de Portugal, Carlos Fino, esteve hoje no O POVO. Ele veio ao Ceará visitar o vice-consulado português e participar de várias atividades com a comunidade lusitana no Ceará.
Na conversa que tivemos, ele falou da necessidade de aumentar o intercâmbio entre a imprensa brasileira e a portuguesa. Para ele, é necessário superar os preconceitos mútuos que ainda acometem muitos brasileiros e portugueses, e que isso seria possível com o maior trânsito de informações.
Ele diz que vários aspectos da realidade portuguesa são desconhecidas pelos brasileiros, o mesmo acontecendo em sentido inverso.
Jornalista
Carlos Fino iniciou sua carreira como jornalista na década de 1970, na Radiotelevisão Portuguesa [RTP], onde desenvolveu toda a sua carreira.
Foi correspondente em Moscou entre 1976 e 1982. Foi também chefe da delegação e correspondente da RTP em Bruxelas e em Washington.
Em Portugual, apresentou telejornais e foi, entre 2000 e 2002, subdiretor de Informação da RTP.
Destacou-se como correspondente de guerra. Esteve presente na primeira guerra da Chechênia [1994], em Kosovo [1999] e no Afeganistão [2001].
Em Março de 2003, quando começou a Guerra no Iraque, Carlos Fino estava destacado pela RTP em Bagdá e foi um dos jornalistas que relatou o início do bombardeio americano.
Foto: Dário Gabriel