A Casa da Câmara e Cadeia Pública de Icó começou a ser construída no fim do século XVIII – e entrou na história de uma das revoltas anti-Império mais importantes do Brasil: a Confederação do Equador.
O prédio serviu de sede para o governo legalista e lá foram julgados, presos e fuzilados alguns dos revolucionários republicanos.
Bárbara de Alencar e Tristão Gonçalves [seu filho e líder da revolta] ficaram presos a ferros, por três dias, antes de serem enviados a Fortaleza.
Outros cinco, tiveram destino mais cruel: foram fuzilados no pátio da cadeia.
As paredes do prédio, construído com pedras, tem 1,5 metro de largura; para levantar as grades das celas é necessário a força de seis homens; as chaves pesam meio quilo cada uma.
Tristão Gonçalves viria a morrer em combate, em Quixeramobim. Seu corpo ficou exposto como exemplo do que acontecia aos que se revoltavam contra o Império.
Sua mulher passou a usar luto fechado, até a morte, o que lhe valeu o apelido de Ana Triste.
A Confederação do Equador no Ceará aconteceu durante o ano de 1824 e foi esmagada pelo Império em poucos meses
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