O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo está tratando de um tema com o portal IG que a entidade considera “Kafkiano”. O portal de conteúdo jornalístico, entre os cinco maiores do país, nega ter jornalistas em seu quadro de funcionários, portanto, diz o Sindicato, não quer incluir os que trabalham no setor no acordo coletivo da categoria. Sindicato e representantes da empresa estiveram reunidos na semana passada (7/12).

Expediente

Segundo notícia publicada na página do Sindicato, a entidade mostrou aos representantes empresarias o próprio expediente do IG, “com uma redação inteira composta por jornalistas, muitos dos quais sindicalizados no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e com nomes consagrados no mercado”.

Para o Sindicato, o portal IG desrepeita o art. 302, capítulo XI da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), referente ao exercício da profissão de “Jornalista Profissional”.

CLT

Art. 302 – Os dispositivos da presente Seção se aplicam aos que nas empresas jornalísticas prestem serviços como jornalistas, revisores, fotógrafos, ou na ilustração, com as exceções nela previstas. § 1º – Entende-se como jornalista o trabalhador intelectual cuja função se estende desde a busca de informações até a redação de notícias e artigos e a organização, orientação e direção desse trabalho. § 2º – Consideram-se empresas jornalísticas, para os fins desta Seção, aquelas que têm a seu cargo a edição de jornais, revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição de noticiário, e, ainda, a radiodifusão em suas seções destinadas à transmissão de notícias e comentários.

Justiça

O Sindicato afirma que estuda medidas judiciais, e afirma que outros portais agem da mesma maneira.

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