RaymundoRaymundo Netto – assim mesmo com ipsolone e dois tês, por obra e graça de algum numerólogo de plantão – é um jovem senhor que costuma passear suas longas cãs pelos corredores do O POVO, distribuindo sorrisos e falando de livros, pois ele  vive no meio deles, trabalhando-os como ganha-pão, lendo-os ou escrevendo-os, que é necessário cuidar da posteridade, e ela só é garantida àqueles que deixam sua passagem neste mundo registrada ao modo gutembergueano, pois os arquivos eletrônicos ainda precisam provar que são melhores que o velho papel.

Mas a longa abertura, que o bom jornalismo condena, pois se manda fazer logo o “lead”, isto é, ir ao ponto que interessa, que é este: no dia 11 de abril (sábado) às 17 horas, Raymundo vai lançar “Crônicas Absurdas de Segunda”, que é um livro parido no jornal, O POVO, onde ele escreve semanalmente suas dores, tristezas, alegrias – e fala sobre a cidade e seus personagens, pois a ninguém é dado a morar neste terra de Iracema de Alencar impunemente.

E, pra ninguém botar defeito, a apresentação do livro é de Ana Miranda, a introdução de Sânzio Azevedo e o posfácio de Pedro Salgueiro, para fechar com chave de ouro e um chavão, este post, mas dos quais Raymundo foge (os chavões) em suas crônicas.

[Será no Espaço O POVO de Cultura & Arte (av. Aguanambi, 282), com estacionamento garantido e gratuito – e todos estão convidados.]