Uma das boas coisas trazidas por esse segundo turno é a possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) se encontrarem em debates. No primeiro turno, pelas circunstâncias, em nenhum debate estiveram Bolsonaro e o PT. Nos primeiros, Haddad não estava oficializado candidato. O nome do partido era Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana anterior à substituição do ex-presidente pelo atual candidato, Bolsonaro foi alvo de facada e não voltou a ir a nenhum compromisso nas emissoras de televisão.

Ontem, Bolsonaro disse que irá aos debates se for liberado pelos médicos. No começo da campanha, mesmo antes da facada, ele afirmou que cogitava não ir a alguns deles. O primeiro do segundo turno está marcado para quinta-feira, 11.

Debate da RedeTV

Nos debates de que Bolsonaro participou, o PT não estava. (Foto: reprodução/vídeo)

Debates são esclarecedores. O candidato tem se mantido há mais de um mês em ambientes controlados, entre aliados e sem sofrer questionamentos. Isso é ruim. É importante que quem quer ser presidente se exponha, seja questionado, criticado e assuma compromissos.

Os debates do segundo turno são melhores que os do primeiro. São mais tensos. O candidato está sempre perguntando ou respondendo. Então, expõem-se a todo tempo. É importante que o eleitor possa ver cada candidato nesse nível de exposição para fazer a escolha.

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Érico Firmo

Colunista de Política e editor do O POVO

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