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Vasco Arruda

Jesus Cristo é palavra em que o termo Messias (Cristo) passou a formar componente essencial. Isto corresponde à realidade de sua pessoa e missão. O evangelho de João resume todo o seu objetivo com estas palavras: “Estas coisas foram escritas para que creiais que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20,31). A qualidade de Jesus como Messias, junto com a de Filho de Deus, são a afirmação central do NT. Os relatos do Batismo, da profissão de fé de Pedro e da Transfiguração, bem como a entrada triunfal em Jerusalém e a confissão diante do Sinédrio formam impressionante conjunto que mostram a centralidade desta concepção.
Estes textos que, juntamente com os milagres e com o relato da Paixão-Ressurreição, constituem o núcleo da catequese pré-sinótica são, como Evangelho, o anúncio da pessoa de Jesus e de sua obra salvadora, isto é, de sua messianidade.
Cada evangelista, como veremos em seguida, aborda dentro de sua própria perspectiva este evangelho, porém todos coincidem na afirmação fundamental: Jesus é o Messias, o Filho de Deus.
[Domingo Muñoz León, verbete: Jesus Cristo. Em: Dicionário teológico: o Deus cristão. Dirigido por Xabier Pikaza e Nereo Silanes; tradução I.F.L. Ferrreira, Honório Dalboso e equipe. – São Paulo: Paulus, 1988, p. 476. – (Série dicionários)]

Vasco Arruda

Vivo em uma espécie de fornalha de afetos, amores, desejos, invenções, criações e delírios. Sou incapaz de descrever minha vida por meio de fatos porque o êxtase não está nos fatos – no que acontece ou no que faço -, mas no sentimento que desperta em mim e no que se cria a partir de tudo isso… Quer dizer, eu vivo ao mesmo tempo em uma realidade física e metafísica…
[Nin, Anaïs. Fogo: de um diário amoroso: o diário completo de Anais Nïn, 1934-1937 / Anais Nïn; com introdução de Rupert Pole e notas biográficas e anotações de Gunther Stuhlmann; tradução de Guilkherme da Silva Braga. – Porto Alegre, RS: L&PM, 2011. Citado por Rupert Pole na Introdução, p. 9.]