Hoje venho com uma tendência muito mais psicológica.

Quando falamos da moda unissex, reflete-nos primeiro a aceitação do público referente a cada look exposto, depois vem toda atitude de vestir algo que seu corpo não esta acostumado a ver. Toda essa troca de gêneros não vem de agora, toda essa fixação que encontramos hoje vem do final dos anos 60, quando o unissex era parte do nobre mundo do rock com os kimomos de lantejoulas usados por ambos os sexos. Em uma passagem bem mais  movimentada, os anos 90 contribuíram para a nossa moda “sem gênero”, com a febre dos moletons e das camisetas com logos, de modelagens mais amplas que voltaram com força total no ano passado
Século 21 está tendo um papel muito importante, época em que o rosa choque virou algo normal no guarda roupa masculino, como também o corte curto, muito mais frequente em cabelos masculinos, viraram algo despojado em visuais femininos. Hoje sinto o prazer de dizer que a moda está cada        democrática , descaracterizando a imagem real de um imageshomem e de uma mulher, deixando com que haja uma troca de idéias e gostos.
O pensamento direciona-se a pessoas e não a gêneros, a combinação dos dois mundos é mais real, nada de politicamente correto. Devemos vestir o que é favoravelmente mais agradável aos nossos olhos. Depende de como usamos e não de como querem que sejam usadas como o uso de brazers, sapatilhas, bermudas longas, o uso de base e alguns itens da bolsa de maquiagem feminina que homens passaram a usar com mais frequência. Mais inovador, as roupas masculinas e femininas saíram de seu ar original e passaram para a zona neutra, se gostou é só levar, como calças justas e camisas slim usadas por ambos.
A ideia principal é “igualdade”. As mulheres lutaram para alcançar seus direitos no campo profissional, o que se refletiu no jeito de se vestir, ter livre escolha no que usar sem restrições. Marcas importantes contribuíram para esse avanço, tais como Prada, Maison Argiela e Giorgio Armani, mostrando um leque de opções sem um rótulo específico. Na semana do dia internacional da mulher, procurei mostrar como vivemos em um só mundo, homens e mulheres fazem parte de uma única sociedade, seja do lado profissional, seja do lado visual.

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Nicolly Forte

Cearense, bacharel de direito, amante da moda consciente.

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