Fortaleza – O secretário da Infraestrutura do Ceará, Lúcio Gomes, diz que o investimento do Estado nos tatuzões – R$ 32 milhões – não prevê apenas na manutenção. Ele destaca também revisão, montagem, recertificação e extensão da garantia. Lúcio enviou comentário ao Blog.
“Estou convencido que a estratégia adotada, na época das aquisições, a partir do compromisso da presidente Dilma com o Ceará, foi a melhor, para ganhar tempo e economicidade. E que, agora, a solução é essa que divulgamos”.
Segundo ele, que é irmão do ex-governador Cid Gomes, responsável pela compra dos tatuzões, “o aditivo não prevê apenas manutenção – o que já seria minha obrigação, como gestor, preservar o patrimônio público. Isso já foi feito, em parte do período, desde a entrega – até março de 2015”.
Segue: “O Termo inclui revisão, montagem (o que, como vc destacou, até hj não foi realizada), recertificação e extensão da garantia, por mais 18 meses, após o esse trabalho. Além de formação de mão de obra e compromisso em incluir as máquinas no portfólio da empresa, em futuras negociações, caso não consigamos reiniciar a obra”.
Segundo Lúcio: “a montagem estava prevista na planilha do Contrato da Linha Leste; nós vamos suprimir esse item – R$ 12,7 milhões, por máquina. Na prática, nós estamos antecipando um custo”.
Ele compara os prazos. “Devo ressaltar que o prazo para esses serviços (8 meses cada par) é parecido com o previsto no Contrato da obra (6 meses para a montagem); e os equipamentos ficarão prontos para utilização”.
O Blog havia destacado a preocupação da Seinfra em listar outros exemplos de compradores de tuneladoras – públicos e privados. Ele acrescentou outro argumento á polêmica opção pela compra. Citou a Súmula do TCU orientando para que, em casos semelhantes, a aquisição dos equipamentos deva ser feita de forma direta e em separado. Quem assina a Súmula é o ministro José Jorge.