O ex-presidente da República e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, 78, nos tempos finais de sua carreira política empunha a bandeira de descriminalização da maconha. O psdebista participará do documentário Rompendo o Silêncio de Fernando Grostein Andrade.
FHC é um dos integrantes da Comissão Latino Americana de Drogas e Democracia que conta também com o apoio de Paulo Vannuchi, ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. A referida Comissão defende a política de redução de danos e apresenta a descriminalização da maconha como um meio de combater o tráfico, por exemplo.
Seria mesmo a melhor saída descriminalizar a maconha? Resolveria o problema das famílias que sofrem por terem membros dependentes do vício? É ignorância minha ou a maconha não seria porta de entrada para demais drogas?
A esta última questão talvez tenha sua solução com a fundação de uma outra comissão que pretenda descriminalizar a cocaína, o crack e outras drogas.
O assunto não é tratado à meia boca, é debatido em simpósios, defendido por senhores e senhoras de currículo extenso enão existe fronteiras partidárias na discussão. O deputado Paulo Teixeira do PT, por exemplo, defende o plantio da maconha por usuários, em suas casas. Parece brincadeira, mas é verdade.
Em seu site assim encontramos: “A autorização legal para o plantio de pequenas quantidades de maconha para uso próprio pode ser uma das mudanças da revisão da Lei Nacional Antidrogas”, da qual o deputado não comunga.
O parlamentar é a favor do plantio, e faz a ressalva, desde que seja com acompanhamento médico, “o nosso país também precisa regular o autoplantio, com licenças concedidas pelo Ministério da Saúde e acompanhamento médico, para permitir que, as pessoas que queiram, possam consumir maconha sem ter de recorrer a criminosos para adquiri-la”.
Mas deputado, e as pessoas que moram em prédio e são usuárias de maconha, como farão? De certo ficarão prejudicadas. Talvez uma saída seje entrar em acordo com o síndico e reservar algum espaço no jardim ou outra área para o cultivo da erva.
O deputado é cuidadoso e propõe até a quantidade de mudas de maconha, três ou quatro. O slogan dessa possível campanha poderia ser muito bem a música “Não compre, plante”, do grupo Planet Hemp, censurado na década de 90.
Em países dito de primeiro mundo, como na Suiça, o poder público financia a campanha de redução de danos. Uma das estratégias é o fornecimento de seringas para o usuário, num local reservado, higienizado. A pessoa chega, aguarda vez, recebe o kit e pronto, se droga. Depois da possível descriminalização da maconha e plantio da erva talvez esse seja o próximo passo, é questão de tempo.
Diante dessa problemática poderíamos nos perguntar o que faltaria acontecer nesse nosso país?!
Ah! Confira algumas frases do deputado Paulo Teixeira sobre o assunto:
“A maconha não causa um problema social, do ponto de vista da violência. Não se pode tratar maconha como se fosse crack”.
“Se a pessoa é usuária ocasional e não abusa ou tem problemas, ela pode plantar pequenas quantidades. O objetivo é separar o usuário do tráficante”.
“A gente tem que tirar essa meninada do craque. Colocar na prisão só vai piorar a situação”.
“Essa discussão não pode ser ideológica ou contaminada de valores morais. Temos que ser pragmáticos e focar nos resultados. Tem que ser um debate desapaixonado e técnico, só assim para convencer a sociedade”.
Este Brasil…
Que idéia genial, proibe o cigarro e libera a maconha. Isso só pode ser piada ne?
Fumo maconha a 6 anos, nunca roubei, nunca matei, sou empresario e pago todos os malditos impostos desse governo. Ai te pergunto, se eu planto em casa só para consumo proprio, oque vc, ou qualquer outra pessoa tem com isso?
Não é por nda, mas esquecer do fato do alcool e do tabaco serem drogas com alto poder de vício (quimico ainda por cima) é absurdo, pois se vc for analisar “por onde começa” a coisa, vai encontrar essas duas ai, pode ter absoluta certeza.
Maconha não é 100% boa, assim como um churrasco no final de semana o qual pode muito bem ajudar a vc infartar. Nada é absolutamente bom, botar toda a culpa em cima de uma planta no mínimo é ignorancia dos fatos.
DCG totalmente apoiado, fumo maconha a 7 anos, sou analista quimico na maior usina do brasil, e da america latina, e vejo no meu dia a dia o quanto as pessoas são hipocritas ao falar sobre maconha, a maconha nao é a porta para outras drogas, a porta para tudo isso é sua cabeça, se voce nao quer, voce nao usa, o primeiro passo na vida de todo mundo, a primeira droga, queira ou nao, é o alcool e o cigarro, todo mundo experimenta isso antes de todas as outras coisas, e ninguem proibe pq? geralmente os viciados em cocaina, procuram elaa para acompanhar a bebida, pra aprende fuma maconha voce aprende primeiro fumar cigarro, se nao pode maconha, nao pode nenhum, boom esse eh meu ponto de vista. obrigado
UM EXEMPLO, SE RAPEL, PULAR DE PARA-QUEDAS, CORRER DE CARRO ETC ETC (que sao esportes perigosissimos) fossem PROIBIDOS, nao teriamos a segurança que temos hoje em pratica-los.. SACARAM A PARADA GENTE?
jorgge dib (dawkins) primeira | | última
Maconha legal para consumo, agentes do FBI e DEA (Polícia Federal EUA) defendem sua descriminalização.
São a favor da descriminalização também da maconha, agentes do FBI, DEA (polícia federal norte-americana especializada no combate ao tráfico de drogas internacional), juízes, promotores, policiais e agentes penitenciários dos EUA. Mais de 10.000 homens e mulheres, maioria autoridades (da Lei e especialistas no combate ao tráfico) dos Estados Unidos da América do Norte, se uniram em prol também da descriminalização da maconha em uma organização educativa chamada LEAP (Em português – AGENTES DA LEI CONTRA A PROIBIÇÃO (TAMBÉM DA MACONHA)).
Porque com suas experiências no combate ao tráfico chegaram a conclusão de que a guerra contra o tráfico é um fracasso, como, mais do que isso, um desastre político. Afirmam inclusive que sabem (e sabem mais do que a maioria, porque investigam e estudam cientificamente a questão, há muito tempo) que pôr fim à proibição das drogas reduzirá mortes, doenças, crimes e dependência. Quatro tipos de danos infinitamente agravados por essa guerra.
Àqueles que não aderiram ao movimento de alguma outra entidade por falta de afinidade. Ingressem na luta da LEAP e ou de outras mais destas entidades sem fins lucrativos e apartidárias.
O importante é o nosso engajamento a favor das causas sociais, auxiliando neste caso, também famílias brasileiras que sofrem com os males vindos da proibição do consumo da maconha.
José Fonte de Santa Ana
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