Passar por fases difíceis, enfrentar desafios interiores, sofrer outro tanto de intempéries da alma não é sorte peculiar a determinadas pessoas. É uma realidade que toda pessoa passa, o que muda é a forma de encarar esses momentos.

Na maioria das vezes sabemos o porquê de estarmos assim. Nossa consciência nos apresenta os motivos, as raízes. Entretanto isso não basta. É preciso agir, faz-se necessário ir ao ponto, sem medo, com toda intrepidez sob pena de entrarmos num espiral de terror interior.

Conhecer-se, aceitar-se, descobrir-se, essas são algumas das tarefas a cumprir no processo de auto-conhecimento,experiência árdua, porém libertadora e inerente à condição humana.

Ir ao ponto é desfazer-se das máscaras, erguer a cabeça e tendo identificado as raízes dos problemas enfrentá-los, combatê-los, dissuadi-los ou mesmo aprender a conviver com eles sem que estes tomem as rédeas de nossa existência.

Quem se arroga de maduro ou equilibrado fique atento pois a altivez é um veneno que mata aos poucos até mesmo as almas mais nobres. Uma  postura humilde é essencial na descoberta de si e na necessária jornada para se chegar ao ponto.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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