O  humorista Rafael Bastos, mais conhecido como Rafinha, do humorístico CQC, Custe o que Custar, da TV Bandeirantes foi entrevistado da revista Rolling Stones do mês de maio.

O apresentador que ganhou notoriedade pelo programa na TV apresenta-se Brasil afora com show de humor no formato stand-up. Uma característica das piadas do homem de preto das segundas-feiras é o humor negro e agressivo.

Na revista fotografou com uma coroa de espinhos na cabeça e um celular à mão macaqueando um jesus moderno. Na entrevista definiu-se como uma pessoa que “gosta de incomodar”. Suas piadas tem como alvo deficientes, gordos, moradores de Rondônia conforme matéria da revista.

Quem lida com humor alimenta o mito que se pode tudo, inclusive o desrespeito,o que é um absurdo. Leia esta piada de Rafinha Bastos copilado pela revista. “Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso [estupro] não merece cadeia, merece um abraço”. Segundo a matéria o próprio público passa de aplausos a um riso tímido mediante se aprofunda o tema repulsivo.

O apresentador é inveterado no ofício. Confiante na fama que parece sustentá-lo não pensa duas vezes antes de dizer as piadas de mau gosto. Rafael foi considerado pelo jornal The New York Time como a pessoa mais infulente do mundo no twitter, isto pela quantidade milionária de seguidores no microblog. Aqui vale as palavras de Bento XVI em sua mensagem para os comunicadores sociais que nem sempre o que é mais popular na internet corresponde à categoria de mais importante.

Rafael Bastos é um dos exemplos de nossos contemporâneos que para si pedem respeito e para alguns grupos os dá tão pouco como para a igreja.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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