Os candidatos à Prefeitura de Fortaleza compareceram à 5ª edição do Evangelizar em horários diferentes e ambos falaram com o ANCORADOURO. Os temas pontuados na entrevista foram a realização de grandes eventos e a dimensão pró-vida no que se refere ao aborto. Nos bastidores os candidatos revelaram sua relação com a Igreja Católica. Elmano de Freitas quando jovem participou das Comunidades Eclesiais de Bases. Roberto Claudio participa das missas dominicalmente.
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Roberto Claúdio e Elmano de Freitas
Elmano de Freitas (PT) esteve no aterro no início do evento junto com sua esposa. Segundo ele é importante a realização de eventos desse porte. “É importante para a formação de nosso povo”, destacou. O blog pontuou a questão pró-vida, se ele, caso eleito, manteria a postura de alguns representantes petistas que se dizem pessoalmente contra o aborto mas na prática implementam políticas favoráveis à descriminalização do mesmo. “Pessoalmente eu sou contra o aborto. Esse tema já foi utilizado outras vezes contra o PT, contra a presidenta Dilma, infelizmente, mas temos visto que ela manteve seu comportamento sobre esse tema que está muito tranquilo entre nós. Eu tenho uma formação cristã”, disse.
O candidato Roberto Claudio (PSB) compareceu durante o show de Pe. Reginaldo Manzotti, também acompanhado da esposa e de alguns vereadores reeleitos e comitiva. Sobre o Evangelizar considerou uma realização importante. “Fortaleza é uma cidade de fé. Um evento como esse marca o cotidiano. É importante porque une as famílias e os jovens em torno dos bons valores. Na condição de presidente da Assembeia eu sempre apoeie o evento e caso seja eleito o farei da mesma forma”, disse. Sobre a defesa vida o candidato afirmou: “Eu assinei o termo de compromisso contra o aborto. Sou um candidato pró-vida e assumirei um compromisso efetivo por uma política de saúde pública para as mulheres de forma humanizada e competente”.
A questão do aborto já é prevista nos casos abordados pela lei em determinadas circunstâncias, prefeitos não tem como intervir, e nem devem fazer isso.
Seria melhor se tivesse perguntado sobre como auxiliar as pessoas usuárias de drogas, ou um assunto realmente relevante que o prefeito possa efetivamente intervir e solucionar. Ou seja, o questionamento foi completamente inócuo, pois não interfere em absolutamente nada. É apenas um julgamento moral e nada mais.