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O papa Bento XVI torna-se conhecido na Igreja como o papa do amor, já pela imprensa poderíamos cunhar o termo “o papa odiado”. Desde a época de cardeal responsável pela Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé Ratzinger, por sua incansável luta contra o relativismo angariou muitos inimigos.

Ao ser eleito Papa o ódio tomou mais visibilidade e nem sua renúncia, um ato de extrema humildade, sensibilizou os setores que tratam com desdém e pouca reverência assuntos ligados a Igreja Católica.

Nesta série de postagens, o ANCORADOURO apresenta ao leitor o outro lado dos fatos. Já foram postados nesta série:

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A linha do papa

Os textos são de Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Titular de Acúfica e Auxiliar de Aracaju, originalmente publicado em seu site. Nesta nota o bispo descreve o motivo do ódio que se deflagrou a Bento XVI.

O motivo do ódio a Bento XVI

papa700O ódio da imprensa a Bento XVI é antigo: desde os tempos de Cardeal ele é visto como o inimigo número um de toda cultura relativista e hedonista atual. Pense-se em temas como aborto, casamento gay, eutanásia, ordenação de mulheres, celibato dos padres, adoção de crianças por parte de casais gays, preservativos… Tudo isto fez de Ratzinger e agora de Bento XVI o catalisador da cultura do politicamente correto e do relativismo dominante.

De tal modo criou-se por parte de alguns teólogos progressistas e de setores do pensamento laicista um ódio a Ratzinger, que qualquer coisa que ele diga ou faça é deturpada e, depois, duramente criticada! É importante para a cultura ocidental atual desautorizar e desmoralizar a Igreja, pois ela é a instituição que mais se opõe e de modo mais forte e articulado, ao pensamento dominante atual.

E qual o melhor modo de desautorizar a Igreja? Desmoralizando o Papa! Baste recordar o que já deformaram e difamaram em relação ao Papa: o discurso de Ratisbona e a confusão com os muçulmanos, provocada pela BBC (que é dominada pelas organizações gays), a suspensão da excomunhão dos bispos lefebvrianos, a liberação da missa de São Pio V e a oração pelos judeus, a declaração do Papa sobre os preservativos na África… Todas as decisões e palavras do Papa são interpretadas de modo desonesto e jogadas ao público de modo truncado para tornarem o Santo Padre odioso. E, infelizmente, há gente na Igreja, a começar pelo famigerado “teólogo” Hans Küng que promove e apóia esse programa de perseguição ao Papa.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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