
Símbolos foram abençoados pelo Papa Francisco.
A mil dias do início das Olimpíadas, o Horto do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, se tornou altar para celebração de Missa presidida por Dom Orani João Tempesta e presença do Comitê Olímpico Rio 2016.
“Queremos que sejam dias de paz. O esporte deve se algo que nos ajude a viver a reconciliação entre os povos, e nós colocamos essa intenção aos pés do Cristo Redentor. Os símbolos de paz e reconciliação, que percorreram a Inglaterra na preparação para o evento, vão nos ajudar a viver a tradição olímpica dos 100 dias de paz, que são 50 dias antes das olimpíadas e 50 dias após as paralimpíadas”, disse Dom Orani.
Cruz Olímpica e Ícone da Paz
A Cruz Olímpica foi projetada e criada pelo artista londrino Jon Cornwall, utilizando 12 tipos diferentes de madeira de todo o mundo, dentre elas uma de origem brasileira.
O Ícone da Paz representa o trabalho que Pax Christi Internacional realiza em prol da paz e reconciliação no Oriente Médio. A Paz de Cristo é representada no ícone por diversas histórias bíblicas e da vida de santos da Igreja.
Durante a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, no Palácio da Cidade, em Botafogo, o Papa Francisco abençoou os dois símbolos e, em conjunto, a bênção foi dada também às bandeiras Olímpica e Paraolímpica.
Os símbolos acompanharão as próximas Olimpíadas.
Trégua Olímpica
Em meados do nono século a.C., na Grécia Antiga, foi criada a Trégua Olímpica, onde deveria ser feita uma competição atlética amistosa a cada quatro anos para quebrar o ciclo de conflitos. A tradição da trégua Olímpica, que se estabeleceu para 50 dias antes e 50 dias depois da Olimpíada, foi mantida nos Jogos da era moderna, ressurgidos e idealizados pelo Barão de Coubertin há pouco mais de cem anos.
Com informações do Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro.