Uma das grandes preocupações dos pais e educadores na atualidade em tempos de conectividade instantânea é a exposição dos filhos em redes e sites que promovem o que se convencionou a chamar de sexting, a publicação de fotos nuas ou seminuas dos jovens.
Pelos país vários colégios já passaram por este problema. Famílias inteiras são atingidas quando bombas como esta estoura. Jovens caem em depressão quando as consequências de seus atos vem à tona.
A mídia noticiou, semana passada, com estupor o suicídio de duas moças que tiveram vídeo vazado,no qual faziam relações sexuais à três com um rapaz. O bullying levou as meninas à própria morte.
Dias depois, a notícia das meninas que se mataram ficou velha e parece que não deixou nenhuma lição. A onda é falar do aplicativo (app) LULU, criado ainda não se sabe por quem. O que faz o aplicativo? avalia os rapazes, dizem se eles são bons de cama com adjetivos impublicáveis no blog.
Mas como se a situação não pudesse ficar pior, três rapazes brasileiros já desenvolveram e em breve lançarão um app para avaliar – apenas na perspectiva sexual – as meninas. A imprensa noticia tudo apenas como mais um capítulo da guerra dos sexos que adentrou a era cibernética.
Redes como o Facebook não impõem limites, de forma alguma proíbem ou regulam apps do gênero. Já recebi diversos convites para participar e as tags das propagandas são, no mínimo, imorais.
Certamente, a grande mídia virá com discursos pseudo-moralista quando outras tragédias acontecerem, a exemplo do triste desfecho das meninas que tiveram seus vídeos vazados e buscaram o suicídio como saída.
Ademais, vive melhor nestes tempos de rede quem promove o respeito e não pauta seus relacionamentos apenas no nível corporal. Fica a torcida para que o aplicativo não cause o suicídio físico e moral de nossos jovens. Mas, torcer não basta.
nenhum suicídio, pois homens não têm suas vidas devassadas por seus comportamentos sexuais. somente mulheres são vulneráveis.
Um homem já se matou, semana passada por conta do Lulu. Homens e mulheres, acima de pertencerem a um gênero, são seres humanos, totalmente iguais, merecedores dos mesmos direitos, e donos dos mesmo desejos, sonhos, frustrações e dores. Portanto, nenhuma mulher e nenhum homem merecem terem suas vidas devassadas por razão alguma.