A última audiência sobre a legalização da maconha realizada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) no Senado Federal, dia 8 de setembro, teve momento de discussão acalorado.
O ex-deputado Luiz Bassuma, da Bahia, durante sua fala elencou alguns pontos que ele julgou sem respostas nas audiências. “Em 4 audiências, dos 15 convidados em quase vinte horas de debate apenas 1 convidado é explicitamente contra a legalização da maconha”, pontuou Bassuma ao que ele chamou de parcialidade das audiência. O horário dos encontros, às segundas-feiras pela manhã também entraram na pauta do ex-parlamentar em um vídeo que está circulando na internet.
“Retrocesso em legalizar” definiu o legislador a intenção de liberar o uso recreativo da maconha. “O álcool e o tabaco estão sendo crescentemente restringidos por conta dos danos, dos malefícios que o mundo já constatou depois de anos de tolerância. Agora vamos na contramão querendo legalizar a maconha?”, justificou.
A parte mais contundente veio quando Luiz Bassuma citou os interesses econômicos estrangeiros que teriam motivado a liberação da maconha em outros países. ” A Open Socity é uma ONG criada por George Soros que ajudou a financiar nos Estados Unidos e no Uruguai a legalização da maconha. Eu não quero que o meu país fique conhecido no mundo todo como o maior produtor e exportador de maconha, porque é isso que eles querem, ganhar dinheiro às custas das vidas humanas”.
À observação feita com veemência pelo deputado, o relator da Audiência, o senador Cristovam Buarque, comentou : “Todos os defensores simpáticos à regularização da maconha são calmos, o senhor é agressivo”. “O senhor se sente agredido porque eu pego na ferida ; eu sou dramático porque eu defendo causas senador não por dinheiro mas por ideal”, respondeu. O clima amenizou e a discussão prosseguiu com argumentos prós e contrários à legalização da maconha.
A próxima audiência será realizada nesta segunda-feira, dia 22, na CDH.
Confira a íntegra da intervenção do deputado Bassuma
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Caro colega, estou acompanhando este debate pela tv senado.
O senhor está sendo tendencioso. Deixou a imagem passar somente de um lado.
Não deixando ouvir o senador na sua totalidade.
Pelo que acompanho, o debate está sendo feito da maneira mais democratica.
Todas as religiões, opiniões estão sendo colocadas.
Olha, eu infelizmente assisti este EX deputado dar o seu infeliz depoimento no senado, e tenho que dizer, que eu não conhecia a vida politica desse ser, ate este dia, pessoa preconceituosa, desinformada, uma mula, só falou coisas sem sentido,com argumentos fracos, baseados em um preconceito arcaico. e quando o Senador Cristovam , com toda classe pediu para que se calasse, ou que se retirasse, tornou-se ali naquela hora, meu herói o senador cristovam.
O Brasileiro tem que entender que esta guerra contra às drogas nunca funcionou por dois motivos básicos, não cumpriram a promessa de acabar com as drogas e isto não oficialmente tem 70 anos e oficialmente passou dos 50 anos e hoje tem mais droga que nunca, segundo lugar não cumpriram a promessa de nos defender das consequências dessa guerra. tenho certeza que esta na hora de mudar né gente.
Leonardo Almeida Nascimento
Gosto do polimento do Senador Cristovam e o respeito por sua maneira sempre clara, objetiva e educada de se manifestar. Contudo, entendo perfeitamente o que o deputado estava dizendo. Afinal, se existem 500 pessoas para discutir um assunto e são levadas 1 contra a liberação e 499 a favor daí já se nota o intuito da discussão: dar mais tempo a quem é a favor da liberação e menos tempo a quem é contra. Só gente muito imbecil não percebe isto. A liberação de uso de drogas é uma das coisas mais estúpidas que se pode fazer. Os países que a liberaram hoje estão passando por muitas dificuldades, porque, 99% de quem visita o país está interessado em usar drogas e mais nada. Então, o público que vai a este país está atrelado a situações de extremo perigo para uma nação direita. Depois que uma lei é votada a favor do uso de drogas não há retorno: Você nunca mais conseguirá proibir mesmo que isto esteja destruindo o pais e sua economia. Então, entendo a irritação e paixão do deputado, e eu ainda prefiro pessoas que são capazes de se indignar com coisas erradas. Eu estou indignada com tudo o que está ocorrendo no país, e é muito dificil se indignar na alma e não se indignar no corpo.