Uma denúncia grave foi feita pelo Senador Magno Malta à Polícia Federal após a realização da 6ª audiência sobre a Legalização da Maconha para uso recreativo, industrial e medicinal. Malta entregou um DVD contendo imagens de um líder pró-maconha ensinando como fraudar o debate para a legalização da droga no país.O senador relator da Sugestão 8 Cristovam Buarque (PDT – DF) é citado.
“O próprio Cristovam Buarque em relatos off-line já disse que seria melhor e mais fácil [legalizar o uso medicinal da maconha]. Já está nas mãos de Cristovam Buarque a proposta. E como ele disse, ali não é uma questão de ‘sim’ ou ‘não’, mas ‘como'”, diz Cassiano Teixeira que milita pela legalização da droga.
Ainda segundo o pró-maconha a legalização da maconha pela tangente do uso medicinal “abre um grande leque”. “Podemos credenciar farmácias, estabelecimentos”, vislumbrou. Teixeira explica na video-conferência aos outros militantes que o “uso recreativo da maconha passaria a ser chamado de uso medicinal”, por uma questão apenas de nomenclatura.
Magno Malta durante a audiência propôs a solução para resolver a situação das famílias que dependem do Canabidiol (elemento da maconha com suposto poder medicinal). “Tem quinze famílias que precisam [do Canabidiol]? Chamemos a Anvisa e o Ministérios da Saúde para assentar-se a esta mesa para debater conosco e uma portaria do Ministro da Saúde resolveria o problema destas famílias”.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=SoTMrmYt6U0&app=desktop[/youtube]“Senador, o senhor poderia ter procurado esse expediente e isso já estaria resolvido e acabado com isso. Por que não resolveram o problema com uma portaria? Tem interesses por trás disso”, desconfia o senador e emenda: “Tem grupos financistas absolutamente fortes interessados na industrialização da maconha”.
Quem lucra com a legalização da maconha?
Cassiano Teixeira faz revelações surpreendentes no vídeo sobre quem lucraria com a legalização da maconha no Brasil. Baseado no exemplo de outros países que legalizaram a droga, o lobista diz “que é fácil as pessoas obterem receita”, prática que segundo ele é rentável para os médicos. “Os médicos passaram a ter retorno financeiro [onde a droga foi legalizada]. É importante que todos ganhem”. Segundo Cassiano a legalização da maconha aproveitando-se da nomenclatura “uso medicinal”, seria ” o modelo certa para o Brasil pois a gente EXCLUI O DEBATE”.
A tese de “exclusão do debate” se confirmou de acordo com notícia veiculada no programa A Voz do Brasil do dia 14 de outubro durante a edição do Jornal do Senado. A informação dava conta que o senador Cristovam Buarque tinha subsídios para apresentar relatórios sobre a legalização da maconha no Brasil e que tinha cancelado a sétima audiência que contaria com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Geroge Soros e a Open Society
Nas audiências públicas sobre a legalização da maconha, o multimilionário Húngaro George Soros e sua associação Open Society foi citada diversas vezes como interessada em financiar e legitimar legalmente o consumo da droga no país. A Fundação chegou a injetar US$ 500 mil na legalização da maconha no Uruguai.
Quem esteve visitando a sede da Open Society e pontos de venda de drogas legalizados nos Estados Unidos foi o autor da iniciativa popular que deu origem às audiências no Senado, André Kiepper. O jovem líder pró-maconha, autor da Sugestão 8, não se pronunciou durante as audiências públicas no Senado, mas esteve presente em todas elas levando consigo o grupo dos militantes que levantam a voz em favor da legalização.