A exposição patrocinado pelo Banco Santander que traz imagens pornográficas de crianças e vilipêndios a símbolos católicos ganhou o rechaço da Arquidiocese de Porto Alegre. “Nesse sentido, em nome da pluralidade e do respeito às minorias, temos assistido ataques discriminatórios à cultura judaico-cristã que contribuiu na formação cultural do ocidente”, diz um trecho da nota emitida pela Igreja.
“Eliminar as dificuldades jamais pode significar desrespeitar o outro e suas crenças, especialmente porque, ao se tratar do imaginário simbólico da fé, entra-se num campo delicado de significados e sentidos que a ninguém é dado o direito de desprezar”, continua o texto que pede tolerância: “Em tempos de terrorismo e intolerância, não se constroem pontes com agressão e desrespeito pelo o que é mais íntimo e sagrado no outro: sua fé e seu corpo”.
A exposição financiado com dinheiro da Lei Rouanet de incentivo à cultura traz entre as imagens aberta ao público em geral sem classificação etária a de hóstias com palavras grafadas como vagina e língua. Uma outra peça mostra Cristo crucificado com uma unha postiça vermelha cravada no dedo.
Um quadro chama a atenção por retratar zoofilia em uma exposição voltada para estudantes. Na imagem, é possível observar duas pessoas transando com uma cabra ao lado de três homens protagonizando uma cena de sexo oral. Tudo aberto ao público em geral.
O Banco Santander recuou e recolheu a exposição depois da indignação popular dos cidadãos brasileiros e massivo fechamento de contas na casa comercial. O Banco ainda disse que restituiria o dinheiro gasto na exposição.