O cearense Luís Eduardo Girão relata momentos de tensão vividos em Parkland, na Flórida, Estados Unidos, onde aconteceu o tiroteio que vitimou 17 pessoas. Dois de seus filhos estudam no colégio palco da tragédia. “Eu estava indo pegá-los quando meu filho ligou avisando que havia tocado o alarme de incêndio”, conta Girão.
A tensão aumentou para o pai ao não conseguir contato com a filha, que momentos depois soube que estava no andar onde aconteceu o tiroteio. “O professor dela foi alvejado e morto na sala de aula na frente dos demais alunos”, lamenta Girão.
Em seu perfil no Instagram, o empresário agradeceu pelo apoio recebido. “Agradeço , de coração, as orações por nossa família. Todos estamos BEM, graças a DEUS. Foi um livramento! Minha filha orou muito quando o ataque se aproximou de sua sala e foi poupada por pura bênção divina”.
Luís Eduardo Girão é um empresário cearense comprometido com causas sociais de relevância no Brasil como a defesa dos nascituros, conscientização acerca do perigo das drogas e de sua legalização e idealizador do Movimento Vida em Paz que defende o controle de armas no Brasil e o aperfeiçoamento do Estatuto de Desarmamento e sua aplicação.
Sobre o tiroteio
Um tiroteio na Marjory Stoneman Douglas High School, uma escola de ensino médio na cidade de Parkland, ao norte de Miami, deixou pelo menos 17 mortos, segundo Scott Israel, o xerife (chefe da polícia local). O atirador foi detido e identificado como ex-aluno da escola de 19 anos chamado Nikolas Cruz. Junto a ele foi apreendida uma metralhadora AR-15 com diversos cartuchos de munição. O AR-15 é uma versão civil do rifle militar M-16, que pode ser obtida legalmente em diversos estados americanos.