Eduardo Rocha é  natural de Maranguape e mora  há um ano em São José,  Região Metropolitana de Florianópolis. O jovem conta sobre o exato momento em que a cidade foi assolada pelo ciclone bomba, nesta terça-feira, dia 30. “Eu estava ao telefone com minha mãe, quando vi pela janela de meu apartamento uma densa nuvem escura, como nunca antes tinha visto. Ela  se aproximou rapidamente de onde estávamos e, sinceramente, fiquei bastante assustado”, confessa.

Foto: Cristina Nehring/Arquivo Pessoal.

“De repente começou a cair um temporal com ventos muito intensos, e logo a energia caiu. Ouvi do apartamento barulhos de coisas grandes caindo e vi as árvores quase deitadas pelas forças dos ventos”, descreve o estudante de medicina e mestrando em Filosofia.

Os ventos chegaram a mais de 100 km/h, destruíram casas e provocou 10 mortes até o momento. ” O temporal passou em cerca de 1 hora, mas a chuva e os ventos continuaram um pouco mais, mesmo que em menor intensidade”, pontua Eduardo.

Eduardo Rocha cursa graduação em medicina e mestrado em Filosofia. O jovem pede orações por Santa Catarina. Foto: arquivo pessoal.

A Celesc (Companhia Elétrica de Santa Catarina) afirmou que ocorreu o maior estrago da história do sistema de distribuição catarinense. Cerca de 1,5 milhão de unidades consumidoras ficaram sem energia. O problema também acarreta em muitas regiões do estado falta de abastecimento de água.

Eduardo pede orações por Santa Catarina. “Por enquanto, contamos com as orações de todos, especialmente por aqueles que tiveram perdas maiores, como parentes e parte de seus lares. Seguimos fortes”, finaliza.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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