“As coisas imaginadas por quem dorme são chamadas de sonhos”, diz uma enciclopédia de sonhos escrita no século 19. Para o escritor argentino Jorge Luís Borges, os sonhos constituem “o mais antigo e o não menos complexo dos gêneros literários”.
Os conteúdos oníricos têm fascinado os seres humanos através dos tempos, e tentar desvendar as suas mensagens constituiu um fascínio ainda maior. Mas quem estaria habilitado a interpretá-los? Na Antiguidade, sábios e profetas se dedicavam a isso, e reis contavam com assessores que possuíam o dom e o conhecimento para a tarefa. Naquela época, a interpretação dos sonhos, assim como os oráculos, tinham as funções que o pensamento científico tem no mundo de hoje: tornar o universo inteligível e, assim, permitir aos homens uma melhor ação sobre o mundo.
Mais tarde, a experiência onírica se tornaria objeto de ciências como a Psicologia e a Psicanálise, saltando do terreno místico para as considerações clínicas, da expressão cósmica para a interioridade individual, e do adivinho de sonhos para o analista.
Nessa Parte 1 do conteúdo sobre interpretação dos sonhos, vamos sair da Antiguidade com destino final às ideias de Sigmund Freud.
Vem com a gente!
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Apresentação: Pati Rabelo e Heráclito Pinheiro
Roteiro: Pati Rabelo
Consultoria: Heráclito Pinheiro
Edição: Bruno Melgácio
Áudio: André Silvestre
Coordenação de produção: Chico Marinho
Estratégia Digital: João Victor Dummar