Caros tricolores, tudo estava perfeito, parecia um conto de fadas. O estadual ganho sem emoção, vagas garantidas para 2017 em competições importantes e duas vitórias em cima do Flamengo. De repente, a estreia na Série C, competição que virou madrasta.
A empolgação pelos excelentes resultados e últimos triunfos transformavam, para a maioria dos tricolores, a partida contra o Ríver em vitória antecipada, como que por decreto. Espere aí, rapazim! Dê dois pulinho pra trás, que o jogo é jogado. O time piauiense, que eliminou o Goiás da Copa do Brasil, entrou no Castelão e disse:” – calma aí, num é assim que se esfola um bode não ( no caso, um galo), sente aqui e vamos conversar.”
Menos mal que a partida não foi presenciada pelo torcedor, foi um stress a menos. Mas ficou a lição, a mesma que o tal do futebol teima em ensinar e todos teimam em não aprender. Quando os três pontos não vêm, tudo aparece: a escalação errada, a postura indefinida, os passes errados, o goleiro caçador de borboletas, o lateral que não cruza certo e os gols perdidos.
Enfim, não somos carruagem e muito menos abóbora. É só o começo de uma história de páginas vindouras ainda em branco. Se será um conto de fadas com final feliz com a chuteira da Série B encaixando certinho no pé, só os ponteiros do relógio dirão.
Simbora, Leão!
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Fortaleza 1×1 Ríver
Cartões amarelos: Dudu Cearense, Jean Mota, Edimar, Pio (FOR), Almir Dias, Amarildo e Kássio (RIV).
Obs.: jogo realizado com portões fechados.