Caros tricolores, o jogo deste domingo no Castelão valeu a passagem para a semifinal do Cearense 2017. Mas até a construção final do placar, a obra foi suada.
O primeiro tempo foi aquela pantufa apertada. Mesmo com a posse de bola na maior parte do tempo, as tabelas não fluíam, o último passe não saía e as finalizações não aconteciam. O placar zerado fez o torcedor passar os quinze minutos do intervalo com aquela ansiedade pelo gol tranquilizador. Até por que aquele filhote de panda conhecido como Itaitinga estava em campo e sopa pro azar é algo que não se oferece.
Mas foi necessário o ponteiro do relógio dar trinta voltas no segundo tempo para sair o gol da tranquilidade. Depois da entrada do meia Leandro Lima que foi tão criticado e xingado pelo torcedor de pirulito que bate-bate e afins, o time ganhou a velocidade que precisava. Aproveitando uma das poucas boas bolas alçadas na área, Lúcio do Gol meteu o côco na bola e estufou as redes.
Depois da abertura do marcador, a angustia foi embora e a bola passou a morar no campo do Tigre sem pagar aluguel. E em uma das várias investidas na área adversária, o estreante Ronny sofreu pênalti que Zé do Gol converteu e mandou o goleirão bicolor plantar batatas.
Mas o gol mais bonito ainda estava por vir: o Super Zé deixou dois adversários no chão e tocou sutilmente na saída do goleiro. Desculpem o palavrão, mas que grandissíssimo salameminguê! Um golaço do Zé!
Os últimos quinze minutos valeram pelo jogo todo. Também gostei da reestreia do Everton, mostrou a movimentação de sempre, mesmo ainda sem estar cem por cento. O outro estreante Rodrigo Mancha jogou pouco tempo, mas já deu pra notar que conhece bem e que não é doidim.
Agora são as semifinais. Por um mundo sem palavrões, torçamos que o futebol dos quinze minutos finais usados no Tigre cresça e apareça em quase noventa por jogo.
Em frente, Leão!
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