Caros tricolores, mais uma vez vimos o Fortaleza sem forças para vencer o maior rival em 2018. Mesmo com a necessidade de fazer o resultado, o time do professor Ceni entrou em campo com três zagueiros e três volantes. O resultado disso foi a conclusão que o goleiro alvinegro poderia ter levado um banquinho pra debaixo da trave.
As constantes alterações de escalação e de esquema tático de um jogo pra outro deixaram o Fortaleza sem identidade. Ninguém sabe como o time joga, ninguém mesmo, nem mesmo quem está em campo. Se a tática se repetir na Série B, imagino a capacidade de fazer 38 times diferentes. Acho que num dá muito certo, não. Só acho.
Vamos esquecer o estadual, até porque os principais objetivos planejados no início do ano foram alcançados nele: vagas na Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Quanto ao título, sabíamos das dificuldades de enfrentar um rival que este ano está com aporte financeiro de Série A.
Enfim, o problema não foi o resultado, e sim o futebol praticado pelo time tricolor na iminência de estrear na Série B.
Imagino que a diretoria deva manter o Rogério e cumprir o planejamento. Entre a sexta e oitava rodada já teremos uma noção do que pode acontecer e como se desenhará o quadro para o restante do ano.
Foco na Série B. E por favor, sem estágios e testes. Agora é trabalho firme!
Ficha técnica
Fortaleza 1 x 2 Ceará
Castelão – 16 horas
Fortaleza
Matheus Inácio; Adalberto, Diego Jussani e Ligger (Jean Patrick); Tinga (Edinho), Pablo (Alan Mineiro), Derley e Bruno Melo; Felipe, Gustavo e Osvaldo. Técnico: Rogério Ceni
Ceará
Éverson; Pio, Valdo (Rafael Pereira), Luiz Otávio e Romário; Juninho e Raul; Wescley (Roberto), Ricardinho e Felipe Azevedo (Rafael Carioca); Arthur Cabral . Técnico: Marcelo Chamusca
Cartões amarelos: Adalberto, Felipe, Jussani e Derley (FOR); Arthur, Pio, Rafael Pereira e Felipe Azevedo (CEA)
Público pagante: 39.920
Não pagante: 1.000
Renda: R$ 990.904,00