Não basta ser melhor em campo, dominar a partida, ter mais posse bola, finalizar mais, de nada adianta ter os números ao seu lado e não vencer a partida. Clássico-Rei se joga sem invenção, se joga com o coração.
Alertei no post pré-jogo da possibilidade do treinador tramar alguma invenção, e não deu outra. Adilson Batista sabia que correria o risco ao optar por utilizar três zagueiros e mudar a forma de jogar do time. Ok. Poderia ter dado certo, mas não deu. Resumindo, erramos, e em Clássico-Rei errar pode custar caro. Custou.
Foi exatamente quando o sistema defensivo tentava se achar na partida que o time tomou o gol. Valdo, Luiz Otavio e Eduardo Brock, mal posicionados, permitiram que em uma bola área, o time tomasse o gol que acabou sendo o da derrota.
Com três zagueiros perdemos a primeira etapa da partida. Com dois zagueiros fomos incapazes de reverter à situação na etapa final, mesmo tendo praticamente todo o domínio da partida.
Os únicos lances na partida onde oferecemos perigo real de gol ao adversário foram com Luiz Otávio, que acabou meio que no susto obrigando o goleiro adversário fazer a defesa da partida, e com Felipe Silva, que acertou o travessão em um chute de fora da área, no mais, foram muitos toques para os lados e pouca produtividade ofensiva.
Clássico-Rei não se joga, se disputa. Venceu quem disputou.
Confira lances da partida.
Confira a ficha técnica da partida AQUI.