A adutora que leva água do açude de General Sampaio para Canindé continua apresentando defeito no trecho que compreende as bombas instaladas na barragem até o destino final Canindé.

A Reportagem do Portal C4 NOTÍCIAS O POVO ON LINE voltou a percorrer vários trechos e o que se ver é que pouca coisa mudou em relação aos consertos definitivos dos vazamentos.

Ao todo são 31.800 canos de fibra de polietileno que servem a população no modelo de engate rápido. Os investimentos foram da ordem de R$ 22.107.479, sendo que, R$ 17,8 milhões foram para compra de equipamentos e R$ 4,2 milhões para execução dos serviços.

O problema segundo moradores, ocorrem há varias semanas, porque, quando o equipamento não suporta a pressão e volta à abrir fendas, gerando caos e prejuízos.

A adutora foi inaugurada no dia 21 de dezembro de 2014, com a presença do então Governador Cid Gomes. Em menos de funcionamento e vários trechos tiveram problemas. Existem situações, onde os vazamentos continuam de um verdadeiro contraste.

No local onde passam os canos tudo verde e a menos de cinco metros o mato seco mostra o quanto é difícil entender porque se gasta tanta água sem serventia.

Diante dessa situação os moradores da cidade de General Sampaio estão revoltados, indignados com tudo que acontece sem que uma solução seja tomada com urgência.

Na cidade a população não comenta outra coisa: a dona de casa Ana Furtado Sousa disse a Reportagem do Portal C4 NOTÍCIAS que está sem água nas torneiras há cinco dias. ‘’É difícil de entender, a cidade sem água e o desperdício num trecho de 53 quilômetros ocorre todos os dias’’, criticou. O moto taxista Francisco do Joaquim disse que irão esperar até o final do mês e se nenhuma medida for tomada, eles irão tomar, mas não afirmou de que forma.

“Chega de tanta falta de respeito com o nosso povo. Estão deixando uma cidade inteira sem água e desperdiçando no caminho para Canindé”, falou em tom de revolta Francisco.

Na manhã de hoje por ocasião da feira da semana, muita gente comentava o assunto. Domingos Pereira da localidade de Ramalhete por onde passa a adutora chegou a dizer que se dependesse dele, já teria desligado a tubulação que passa em frente a sua casa.

“Nós não queremos água só para nós, mas tirar da maneira que estão tirando e deixando muitas famílias sem água em General Sampaio”, não é admissível disse.

Enquanto o jogo de empurra-empurra continua: O SAAE espera pelo Governo do Estado, o Governo do Estado pela Empresa responsável pela construção da obra, que continua pagando o pato, ou melhor, a conta é o povo, que paga para ter água e infelizmente não tem.

Um fato que gera revolta: a situação tende a piorar, porque as escolas da sede estão liberando os alunos mais cedo, porque não tem água nas torneiras.

Essa cena era fácil de constatada na manhã de hoje na cidade. A Reportagem foi proibida de fazer imagens dos alunos deixando a sede das escolas.

Situação do Açude de General Sampaio nos dias de Hoje.

Portal C4 Notícias
Reportagem e Fotos: Antonio Carlos Alves