master of puppets

Melodias bonitas e suaves, agressividade extrema, críticas políticas e sociais e poesia. Eis os principais ingredientes de Master of Puppets, um dos maiores clássicos da história do rock. A obra de arte do Metallica completa 30 anos de seu lançamento neste 3 de março. Era o terceiro disco de estúdio da banda e o quarteto liderado por James Hetfield dava provas de que estavam prontos para escreverem seus nomes na história do rock.

Para se ter dimensão da importância de Master of Puppets, esse foi o primeiro disco de trash metal a receber certificado de platina (quando chega a 1 milhão de cópias vendidas nos Estados Unidos). Foi importante também para pavimentar o caminho para outras bandas de trash metal e popularizar o subgênero. Gerações de bandas foram influenciadas pelo trabalho do quarteto que entrava em seu auge que culminaria no Black Album (1991), considerado a obra prima do Metallica.

A importância do disco é realçada ainda por este ter sido o último álbum do Metallica com Cliff Burton. O baixista morreu em um acidente de carro quando promovia a turnê de Master of Puppets na Suécia. Foi também a primeira vez que um trabalho da banda não contava com nenhuma colaboração de Dave Mustaine, do Megadeth, que já havia feito parte da banda.

Até os dias atuais Master of Puppets vendeu mais de 6 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos. Neste aniversário de 30 anos o trabalho recebe as justas homenagens por ainda ser atual. Com letras que falavam de guerras, envolvimento com drogas e outros temas sensíveis, Master of Puppets mostra que não é apenas um disco importante, mas absolutamente necessário.

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Aflaudisio Dantas

Repórter com passagem pelo jornal O Povo. Como membro da equipe de esportes do jornal, atuou na cobertura da Copa do Mundo, em 2014. Também fez coberturas sobre os principais clubes do futebol cearense e escreveu sobre outros esportes. É fascinado por rock e por contar e ouvir boas histórias

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