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Largada da Corrida do Trabalhador, em Umarizeiras: “1, 2 ,3….vai” (Crédito: Divulgação)

Fim de semana recheado de provas de corrida de rua no Ceará. Foram quatro no total. Duas delas novíssimas – a 70 anos do Montese e a do Trabalhador, em Maracanaú. As outras duas foram a Jeri Beach Run, em Jericoacoara, e a Corrida do Trabalhador, em Umarizeiras, em Maranguape.

  Só ficou parado mesmo quem quis. Diante de tantas provas, motivação não faltou para levantar cedo, calçar o tênis e enfrentar mais um desafio.  Foi corrida para todos os gostos e bolso. Desde aquelas gratuitas como a de Maracanaú até a Jeri Beach, onde os gastos chegaram a R$ 500, entre inscrição, deslocamento, etc.

  Optamos pela prova em Maranguape. Inscrições a R$ 30, prêmio em dinheiro e percurso entre asfalto, piçarra e muitas subidas. Desafio para poucos corajosos. A prova é conhecida no meio como voltada para os “canelas seca” – atletas magros, sem muita musculatura nas pernas, mas com fôlego incrível.

  Não há chip, camisa exclusiva, banheiro químico, som ou portais de chegada. Tudo é muito simples e prático. No estilo antigo. O número no peito é impresso em um pedacinho de tecido, a água é distribuída em saquinhos e a largada feita na força da garganta: “1, 2, 3 e vai…”.

O comando é do vereador e organizador da prova Eliziário Maia. São cerca de cinco corridas por ano que ele faz na localidade. Todas no mesmo estilo e média de 300 corajosos.

ALTOS E BAIXOS

maranguape4 Dada a largada os corredores pegam 1,5 km no asfalto. Depois, acaba a molezinha. Começa o percurso nas estradas de piçarra e cascalho no pé da serra, caminho de quem vai para Palmácia. E ali tem início a peleja para vencer as subidas. 

Uma atrás da outra. Uma maior que a anterior. São cerca de oito. A pernpesa e aumenta o perigo do escorregão. Após 3km mata adentro, surge o asfalto. Que alívio? Que nada. Com ele, surgem mais subidas e curvas. A sorte é que o clima ameno de chuva ajudou e a população da redondeza deu o apoio a cada corredor que passava.

Vencidos os quase 8,2 km a chegada na pracinha central, daquelas bem antigas, ainda com igreja e um coreto na frente, trouxe a boa sensação do desafio vencido.  A vitória ficou mesmo com a turma dos “canelas seca”. Mas provou que vale a pena sair também do conforto do asfalto e testar força e resistência em outras paragens.

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Felix Luis

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